
Especialistas j� vinham alertando que o pico da pandemia de COVID-19 ainda n�o tinha passado no Brasil, mas em muitos lugares optou-se pela flexibiliza��o das regras de isolamento social.
A m�dia m�vel de �bitos estava em 1.910 no �ltimo s�bado, mas durante a semana foi subindo e voltou a se aproximar da marca de 2 mil mortes. J� a m�dia m�vel de casos, na mesma data, estava em 62.855, mas desde ent�o cresceu at� chegar a quase 65 mil casos. Ainda n�o d� para saber se isso � reflexo da flexibiliza��o das medidas restritivas em muitos lugares ou por causa de recentes aglomera��es pelo feriado do Dia do Trabalho ou pelo Dia das M�es.
Um dado que deixa o alerta ligado � que a taxa de ocupa��o dos leitos de UTI para COVID-19 cresceu 7,5% desde o final de abril na rede hospitalar privada do Estado de S�o Paulo. Pesquisa do Sindicato dos Hospitais, Cl�nicas e Laborat�rios (SindHosp), realizada entre 11 e 17 de maio, mostrou que 85% dos hospitais j� t�m ocupa��o superior a 80%.
Neste s�bado, o n�mero de novas infec��es notificadas foi de 70.345 casos. Na sexta-feira haviam sido 77.598. No total, o Brasil tem 448.291 mortos e 16.046.501 casos da doen�a, a segunda na��o com mais registros de �bitos, atr�s apenas dos Estados Unidos. Os dados di�rios do Brasil s�o do cons�rcio de ve�culos de imprensa formado por Estad�o, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Sa�de, em balan�o divulgado �s 20h. Segundo os n�meros do governo, 14.422.209 pessoas est�o recuperadas.
O balan�o de �bitos e casos � resultado da parceria entre os seis meios de comunica��o que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informa��es necess�rias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa in�dita � uma resposta � decis�o do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida ap�s os registros governamentais continuarem a ser divulgados.