A informa��o � do Monitor das Doa��es da COVID-19, criado pela Associa��o Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR). O controle passou a ser feito pela institui��o em mar�o do ano passado e tem como objetivo consolidar e conhecer os n�meros das doa��es feitas no pa�s para combater os efeitos do novo coronav�rus.
Al�m disso, a iniciativa promove e inspira outras, criando um est�mulo para uma “cultura de doa��o” cada vez maior no pa�s.
A ABCR � uma organiza��o que re�ne e representa os profissionais de capta��o, mobiliza��o de recursos e desenvolvimento institucional, que atuam para as organiza��es da sociedade civil no Brasil.
Mais investimentos
Segundo M�rcia Woods, presidente do Conselho da ABCR, a intensidade das ofertas havia estacionado em outubro do ano passado – em torno dos R$ 6,5 bilh�es –, mas ganhou f�lego nos �ltimos meses, impulsionada por mais investimentos para o setor da assist�ncia social.
M�rcia explica que o novo momento de doa��es � diferente do registrado no come�o da pandemia, quando houve investimentos pesados de bancos e grandes companhias na �rea de infraestrutura, compra de equipamentos, respiradores, testes de COVID-19, entre outros.
“A marca dos R$ 7 bilh�es � bastante expressiva porque representa o dobro do que se v� normalmente de comprometimento com a filantropia institucionalizada no Brasil. A participa��o das empresas, de onde veio a maior parte das doa��es, tamb�m � bastante representativa”, ressalta.
Com a marca hist�rica, s�o 705.152 doadores que j� contribu�ram em pouco mais de um ano.
De acordo com o Monitor das Doa��es, a causa da sa�de � a que mais recebeu investimentos, com 74% das doa��es, seguida da �rea da assist�ncia social (20%), da educa��o (4%) e da gera��o de renda, com 3%.
De acordo com o Monitor das Doa��es, a causa da sa�de � a que mais recebeu investimentos, com 74% das doa��es, seguida da �rea da assist�ncia social (20%), da educa��o (4%) e da gera��o de renda, com 3%.
S�o consideradas doa��es com valores a partir de R$ 3 mil. Do total, 62% das ofertas foram feitas para pessoas jur�dicas, 20% para institutos e funda��es sem fins lucrativos, 8% para pessoas f�sicas e 6% para fundos filantr�picos.
Do montante doado, 59% foi em dinheiro, 32% em produtos como m�scara, cestas b�sicas e equipamento hospitalar e 8% em servi�os.
Do montante doado, 59% foi em dinheiro, 32% em produtos como m�scara, cestas b�sicas e equipamento hospitalar e 8% em servi�os.
Uma lista com o nome das empresas e entidades que v�m contribuindo est� dispon�vel no portal.
No site tamb�m � poss�vel ver a lista das campanhas promovidas no pa�s que mais arrecadaram. O Governo do Estado de S�o Paulo fica em primeiro, com R$ 1.800.000 bilh�o.
No site tamb�m � poss�vel ver a lista das campanhas promovidas no pa�s que mais arrecadaram. O Governo do Estado de S�o Paulo fica em primeiro, com R$ 1.800.000 bilh�o.
Atualiza��o constante
O Monitor das Doa��es COVID-19 � atualizado duas vezes por semana pela ABCR com dados p�blicos, coletados na internet ou enviados para a organiza��o.
Nenhum valor � somado ao monitor se n�o for p�blico.
Nenhum valor � somado ao monitor se n�o for p�blico.
Para fazer a exposi��o dos dados, s�o considerados tr�s n�meros diferentes:
- o valor total das doa��es: alcan�ou a marca dos R$ 7 bilh�es
- o n�mero total de doadores identificados: 705.152
- valor mobilizado pelas campanhas de doa��o: R$ 3.798.374.306 arrecadados por 557 campanhas em todo o pa�s.
As lives promovidas por artistas para arrecadar recursos foram respons�veis por R$ R$ 17.515.666. A que rendeu os resultados mais expressivos, equivalente a 38% do total, foi a “Fome de M�sica”, que contou com a participa��o da dupla Sandy & J�nior.
Os n�meros n�o s�o somados, mas apresentados de forma isolada. Para incluir no site a informa��o sobre novas doa��es realizadas, basta escrever para o e-mail da ABCR.
Panorama da filantropia no Brasil
Segundo Jo�o Paulo Vergueiro, diretor executivo da ABCR, a plataforma foi criada para oferecer um panorama maior de atua��o e contribui��o da filantropia, al�m de mostrar a qualidade das doa��es e seus resultados.
“Isso permite maior transpar�ncia para que possamos entender melhor o que foi a generosidade brasileira na pandemia, seu tamanho e impacto. � uma mobiliza��o geral, que envolve toda a sociedade civil em movimento in�dito e por uma �nica causa, que � o combate � COVID-19”, diz.
Para M�rcia Woods, � necess�rio que haja a manuten��o de uma vis�o de m�dio e longo prazo das doa��es.
“S� assim ser� poss�vel que as organiza��es consigam fazer uma atua��o cont�nua e sustentada para promover transforma��es sociais no Brasil”, conclui.
*Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Kelen Cristina