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Estado de Minas PROJE��O

COVID-19: Brasil registra 64% mais mortes que o esperado

Excesso de mortalidade no Brasil entre 1� de janeiro e 17 de abril foi de 211.847 mortes, bem pr�ximo ao registrado ao longo de todo o ano passado (275.587)


01/06/2021 08:30 - atualizado 01/06/2021 11:14

(foto: AFP / Michael DANTAS)
(foto: AFP / Michael DANTAS)
O excesso de mortalidade no Brasil entre 1º de janeiro e 17 de abril deste ano foi de 211.847 mortes (ou 64% al�m do esperado) - mais um indicador a comprovar o impacto da pandemia de COVID-19 no n�mero de �bitos no Pa�s. O n�mero j� � bem pr�ximo ao registrado ao longo de todo o ano passado (275.587 mortes a mais do que o esperado), mostrando o recrudescimento da doen�a. Para especialistas, o n�mero elevado de mortes deve ter um impacto direto na expectativa de vida.

Os dados integram o Painel de An�lise do Excesso de Mortalidade por Causas Naturais no Brasil em 2021, preparado pelo Conselho Nacional de Secret�rios de Sa�de (Conass) em parceria com a organiza��o global de sa�de p�blica Vital Strategies e com a Associa��o Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil).

O painel re�ne dados sobre todas as mortes por causas naturais informadas no Portal de Transpar�ncia do Registro Civil (RC), levantados em parceria com a Arpen. As mortes naturais s�o aquelas causadas por doen�as ou mau funcionamento interno do corpo e incluem �bitos por COVID-19 e outras doen�as respirat�rias. Os n�meros s�o comparados com a proje��o da mortalidade estimada a partir da s�rie hist�rica de �bitos, com dados reunidos pelo Sistema de Informa��o de Mortalidade entre 2015 e 2019.

Os dados reunidos no painel mostram ainda que o excesso de mortalidade no Pa�s at� 17 de abril j� representa 77% do excesso de mortalidade registrado em todo o ano de 2020. "Esta compara��o d� uma dimens�o do impacto da COVID-19 j� nos primeiros meses de 2021", afirma o assessor t�cnico do Conass, Fernando Avendanho.

O acompanhamento das taxas de excesso de mortalidade � recomendado pela Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS) para avaliar os reflexos da COVID-19 na mortalidade em geral. "Os dados, associados � an�lise do n�mero de mortes e infec��es da doen�a, permitem ter um quadro mais preciso sobre as consequ�ncias diretas e indiretas da pandemia, fornecendo informa��es para a formula��o de estrat�gias eficazes para o enfrentamento da crise", refor�a o diretor executivo da Vital Strategies no Brasil, Pedro de Paula.

Al�m das mortes por COVID-19, o indicador de excesso de mortalidade registra tamb�m os �bitos por atraso no diagn�stico e tratamento de outras doen�as, em virtude da crise sanit�ria e do aumento da demanda dos servi�os de sa�de. "Al�m de captar os �bitos por COVID, esse indicador tamb�m nos fornece informa��es sobre a mortalidade como um todo, inclusive sobre casos relacionados de forma indireta � pandemia, como o de pessoas que n�o v�o ao hospital por medo de se contaminar, as que morrem em casa, ou as que n�o s�o atendidas por conta da sobrecarga dos servi�os de sa�de", explicou o epidemiologista Renato Teixeira, da Vital Strategies.

Rejuvenescimento


Os n�meros do painel confirmam tamb�m a tend�ncia de rejuvenescimento da pandemia e da maior vulnerabilidade dos homens j� apontadas por outros indicadores. O excesso de mortes vem crescendo entre a popula��o de at� 59 anos e se mantido maior entre os homens. Na popula��o do sexo masculino de todas as faixas et�rias, o n�mero esperado de �bitos era de 171.132 at� a semana de 11 de abril. O excesso de mortes observado, no entanto, foi de 115.843, equivalente a 68% do que havia sido inicialmente projetado.

Entre mulheres, o porcentual de excesso foi de 61%. O n�mero de �bitos esperado era de 157.533, mas foram identificados 96.004 a mais. Entre homens com at� 59 anos, o porcentual de excesso de mortalidade � de 86% e entre mulheres nesta faixa et�ria, de 81%. Uma das hip�teses que podem explicar o fen�meno � o fato de homens adotarem comportamento de maior risco de contamina��o por COVID-19. A nova variante P.1 tamb�m tem atingido mais a popula��o abaixo dos 60 anos.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo brit�nico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). No pa�s ela � produzida pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmac�utica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a libera��o de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidi�ria da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do �nico no mercado que garante a prote��o em uma s� dose, o que pode acelerar a imuniza��o. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Minist�rio da Sa�de em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autoriza��o para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacina��o'?

Os chamados passaportes de vacina��o contra COVID-19 j� est�o em funcionamento em algumas regi�es do mundo e em estudo em v�rios pa�ses. Sistema de controel tem como objetivo garantir tr�nsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacina��o imp�em desafios �ticos e cient�ficos.


Quais os sintomas do coronav�rus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas g�stricos
  • Diarreia

Em casos graves, as v�timas apresentam

  • Pneumonia
  • S�ndrome respirat�ria aguda severa
  • Insufici�ncia renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus.

 

 

Entenda as regras de prote��o contra as novas cepas

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Mitos e verdades sobre o v�rus

Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 ï¿½ transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.


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