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Estado de Minas COVID-19

Estudo aponta que vacina poupou a morte de 43 mil idosos no Brasil

Segundo pesquisadores, o resultado � mais um sinal da efic�cia dos imunizantes que est�o sendo aplicados no pa�s


18/06/2021 16:00 - atualizado 18/06/2021 17:35

Estudo feito pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos mostra a eficácia dos imunizantes(foto: Minervino Júnior/CB/D.A Press)
Estudo feito pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos mostra a efic�cia dos imunizantes (foto: Minervino J�nior/CB/D.A Press)
Em apenas 90 dias de campanha de imuniza��o, a vacina foi capaz de salvar a vida de 43 mil idosos por COVID-19 no Brasil. A estimativa � de um estudo feito pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

 

 


De acordo com a pesquisa, em janeiro, quando a imuniza��o estava sendo iniciada, as mortes por COVID-19 entre pessoas com mais de 70 anos representavam 25% do total. Em maio, este n�mero entre os com mais de 80 anos foi reduzido para 12,4%. Nas pessoas entre 70 e 79 anos, o n�mero foi reduzido para 16%.

Os pesquisadores ainda compararam os n�meros com as taxas de mortalidade de outras doen�as que permaneceram est�veis no per�odo. “Encontramos evid�ncias de que, embora a dissemina��o da variante P.1 (cepa de Manaus) tenha levado ao aumento das mortes por COVID-19 em todas as idades, a propor��o de �bitos entre os idosos come�ou a cair rapidamente a partir da segunda quinzena de fevereiro de 2021”, explicou Cesar Victora, epidemiologista e l�der do estudo.

Cesar Victora, que recebeu o pr�mio Sir Richard Doll 2021, a maior distin��o da epidemiologia mundial, destaca que a pesquisa � mais uma comprova��o da efic�cia das vacinas que est�o sendo aplicadas no pa�s. “A principal contribui��o de nosso estudo � fornecer evid�ncias sobre a efetividade do programa de vacina��o no Brasil como um todo, em um cen�rio onde a variante gama (P.1) atualmente predomina, confirmando os achados de estudos anteriores realizados em grupos populacionais mais restritos", explica.

"Como o distanciamento social e uso de m�scara est�o sendo adotados de forma limitada na maior parte do pa�s, o r�pido aumento da vacina��o permanece como a abordagem mais promissora para controlar a pandemia em um pa�s onde quase 500 mil vidas j� foram perdidas para a COVID-19", conclui no estudo.

Grupo priorit�rio no Plano Nacional de Imuniza��o (PNI), ao menos 99% dos idosos com mais de 80 anos tomaram pelo menos uma dose da vacina contra a COVID-19 e 94% entre aqueles com mais de 70.

A maior parte desses idosos foi imunizada com a CoronaVac ou a vacina da AstraZeneca. Na distribui��o, 65,4% tomaram o imunizante do Butantan e outros 29,8% o da AstraZeneca em janeiro. Entre meados de abril e metade de maio foram 36,5% para CoronaVac e 53,3% para AstraZeneca.

A pesquisa ainda destaca que o n�mero de vidas salvas pela vacina, provavelmente, � muito maior j� que o estudo n�o leva em conta profissionais de sa�de e ind�genas que tamb�m foram imunizados nesta primeira fase de vacina��o. "Nossos achados s�o consistentes com os resultados dos ensaios de efic�cia para ambas as vacinas e com estudos observacionais em grupos de trabalhadores de sa�de de alto risco", destaca.

O resultado da pesquisa tamb�m corrobora o de outros estudos como o feito pelo Instituto Butantan em Serrana, S�o Paulo, que mostrou que a CoronaVac � capaz de reduzir em at� 86% as interna��es por COVID-19 e em 95% as mortes pela doen�a. Um outro estudo, publicado no in�cio de maio, tamb�m j� tinha mostrado que a morte de idosos tinha sido reduzida � metade devido � imuniza��o. 

A imuniza��o no Brasil teve inicio em 17 de janeiro deste ano. Ao todo, 84,1 milh�es de doses j� foram aplicadas no pa�s e 11,4% da popula��o est� imunizado com duas doses.
 


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