
Em atualiza��o das investiga��es do caso L�zaro Barbosa, a Secretaria de Seguran�a P�blica de Goi�s (SSP-GO), por meio de investiga��es da Pol�cia Civil de Goi�s (PCGO), divulgou uma carta escrita pelo criminoso enquanto esteve foragido. O bilhete foi encontrado no bolso de L�zaro no dia em que foi morto pela Pol�cia Militar de Goi�s (PMGO), na �ltima segunda-feira (28/6), em �guas Lindas de Goi�s, ap�s 20 dias de buscas.
No documento, L�zaro admite estar sem muni��es e pede ao destinat�rio da carta, a quem chama de Jil, que envie mais balas, de calibre 38 e 380. "Cara por favor arruma o tanto de muni��o de 38 e 380 pra mim, eu tenho 35 muni��o de 380 l� naquele barraco que eu tava", pede o criminoso, acrescentando que, caso n�o conseguisse as balas compradas, teria que matar mais pessoas e "isso n�o pode acontecer", completa. A grafia original foi mantida nas cita��es de trechos da carta escrita pelo criminosa.
A PCGO investiga a participa��o de outras pessoas nos crimes que L�zaro cometeu em Cocalzinho de Goi�s e refor�a a possibilidade de o foragido ter feito parte de uma organiza��o criminosa. Em outro trecho da carta, o criminoso admite que, por causa dos confrontos que teve com os policiais, estava sem muni��es para as armas que carregava, roubadas de ch�caras que invadiu.
As investiga��es da PCGO tamb�m apontam para uma fuga arquitetada com apoio financeiro, devido � maneira com que a quantidade de dinheiro encontrada com ele, cerca de R$ 4,4 mil, estava guardada. A PCGO tamb�m admite que L�zaro teve acesso � internet enquanto esteve foragido e cometendo crimes na zona rural de Cocalzinho (GO), no distrito de Girassol e no munic�pio de Edil�ndia. Na carta, inclusive, o criminoso afirma que "tem um monte de mentira rolando, vejo na TV �s vezes".
A PCGO destacou, mais uma vez, que a for�a-tarefa respons�vel pela opera��o de captura, formada por 270 agentes de diversas for�as policiais, tentou, "o tempo todo" a rendi��o de L�zaro, uma vez que era do interesse da opera��o que o criminoso respondesse por seus crimes. "A for�a-tarefa tinha o prop�sito de restabelecer a paz da popula��o da regi�o, garantir que L�zaro Barbosa Sousa n�o cometesse mais crimes e que ele fosse capturado', completou, em nota, a SSP-GO.
A secretaria divulgar� outras atualiza��es da opera��o que n�o comprometam os trabalhos da pol�cia, conforme o andamento das investiga��es.
Leia a �ntegra da carta escrita por L�zaro (a grafia original tamb�m foi mantida):
"Oi Jil, olha mano velho eu fui numa fita que deu m� peteco como vc mesmo deve ta vendo o cara tava armado, e antes de eu conseguir enquadrar a vitima ainda consegui avisar uma pessoa que quando eu vi j� foi s� os tiros
Deu essa p... a�, olha tem um monte de mentira rolando, vejo na TV as vezes, mas isso s� daria pra falar se fosse pessoalmente.
Mano n�o vou me entregar, pois al�m do caso (...) tem muita coisa que t�o querendo botar pra mim, e eles t�o me ca�ando como ca�a viado, j� tive 2 confronto com eles e to zerado de muni��o, cara por favor arruma o tanto de muni��o de 38 e 380 pra mim, eu tenho 35 muni��o de 380 l� naquele barraco que eu tava ve com a --- (L�zaro omitiu o nome) pra pegar para mim eu voou te adiantar 500 reais por esse corre por favor mano n�o me deixa na m�o n�o pois se eu n�o arrumar comprado eu vou ter que ir atr�s e pode morrer mais gente e isso n�o pode acontecer, eu s� quero que eles n�o cheguem perto de mim que s�o muitos e t�o s� pra matar.
Se tu for me ajudar vem pegar a grana se n�o rasga
Falou, to na -- (ocultado por L�zaro)"