O ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, voltou a defender a inclus�o das vacinas contra COVID-19 na cobertura dos planos de sa�de. Queiroga explicou nesta segunda-feira, 5, em entrevista coletiva ap�s reuni�o com conselho da Ag�ncia Nacional de Sa�de Suplementar (ANS), que a medida ainda precisa de aprova��o da Ag�ncia. Caso n�o seja autorizado, disse o ministro, o assunto "deixa de existir", mas, antevendo cr�ticas, ele defendeu que a discuss�o do tema j� deva ser iniciada.
Para o ministro, essa inclus�o se daria de duas formas: a primeira, com o ressarcimento do valor das vacinas aplicadas ao Sistema �nico de Sa�de (SUS) e ao governo federal; e a segunda, na aquisi��o de vacinas pelas operadoras para ofertar aos usu�rios. "Se as operadoras de plano de sa�de ainda n�o conseguem adquirir essas vacinas, elas podem ser aplicadas no Programa Nacional de Imuniza��o, e a� as operadoras v�o ressarcir ao SUS", declarou.
Queiroga ressaltou que ainda n�o h� possibilidade de o setor privado adquirir os imunizantes contra COVID-19, mas afirmou que a discuss�o do tema � para um cen�rio futuro, quando a pandemia se tornar um endemia. Ao comentar sobre a necessidade de j� se come�ar a discutir o tema, Queiroga reclamou: "Se eu n�o discutir isso agora 'ah, o senhor n�o discutiu, e a� n�o fez a previs�o'. Ent�o, esse assunto tem que ser discutido, sim, e precisa ser discutido do ponto de vista t�cnico".
"Quarenta e oito milh�es de brasileiros custeiam planos de sa�de, e custeiam por um objetivo simples, ter assist�ncia � sa�de. Isso abrange desde a aten��o prim�ria, at� a aten��o especializada � sa�de, e pol�ticas de vacina��o constam na quest�o da aten��o prim�ria", disse o ministro, em defesa do proposta.
Ao comentar sobre os trabalhos da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da COVID, Queiroga se limitou a declarar que s� se preocupa com a pandemia, que a CPI n�o consta de seu "menu de preocupa��es".