
O boletim mostra que quatro unidades da federa��o permanecem na zona de alerta cr�tico, com mais 80% dos leitos ocupados. A pior situa��o � a de Santa Catarina (82%), seguida por Goi�s (81%), Paran� (81%) e Distrito Federal (80%).
A maior parte do pa�s encontra-se na zona de alerta intermedi�rio, em que as taxas de ocupa��o variam entre 60% e 80%, e sete estados est�o na zona de alerta baixo, com menos de 60%: Acre (24%), Amap� (47%), Esp�rito Santo (55%), Para�ba (39%), Rio de Janeiro (57%), Rio Grande do Norte (55%) e Sergipe (50%).
Entre as capitais, Goi�nia � a �nica com mais de 90% dos leitos ocupados (92%), e a situa��o tamb�m � considerada cr�tica em Bras�lia (80%), Rio de Janeiro (81%) e S�o Lu�s (81%). De acordo com a Fiocruz, 12 capitais est�o fora da zona de alerta: Porto Velho (57%), Rio Branco (24%), Bel�m (48%), Macap� (52%), Natal (53%), Jo�o Pessoa (40%), Recife (50%), Macei� (55%), Aracaju (50%), Salvador (52%), Vit�ria (54%) e Florian�polis (53%). As demais est�o na zona de alerta intermedi�rio.
Os pesquisadores avaliam que a imuniza��o tem feito a diferen�a para a queda dos percentuais, mas alertam que as vacinas t�m capacidade limitada de bloquear a transmiss�o do v�rus, que continua a circular de forma intensa. "As vacinas s�o especialmente efetivas na preven��o de casos graves", resume o estudo, que pede a continuidade do distanciamento social, do uso de m�scaras e dos cuidados com a higiene, al�m de refor�ar que todos devem buscar a vacina��o conforme o calend�rio de seus munic�pios.
"A preocupa��o com a possibilidade de surgimento de variantes com potencial de reduzir a efetividade das vacinas dispon�veis � pertinente e n�o pode ser perdida de vista."
O relat�rio destaca ainda que os indicadores de incid�ncia e mortalidade da COVID-19 no pa�s est�o em queda pela terceira semana seguida. Apesar disso, a pandemia mant�m patamares altos, com m�dia de mais de 46 mil novos casos e 1,3 mil �bitos di�rios nos �ltimos sete dias. O boletim da Fiocruz diz ainda que o cen�rio pode indicar um arrefecimento mais duradouro da pandemia nos pr�ximos meses, mas ressalta que isso depender� da intensifica��o da campanha de vacina��o, da adequa��o das pr�ticas de vigil�ncia em sa�de, do refor�o da aten��o prim�ria e da ado��o das medidas de prote��o individual.