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Estado de Minas EUA

Corpo de brasileiro � achado no Alasca; fam�lia � comunicada 18 dias depois

Fam�lia acusa governo de ser negligente com o caso; ainda n�o se sabe causa da morte


23/07/2021 15:00 - atualizado 23/07/2021 15:36

Sandro Simão, de 35 anos, foi achado sem vida por guardas florestais em 2 de julho(foto: Arquivo pessoal )
Sandro Sim�o, de 35 anos, foi achado sem vida por guardas florestais em 2 de julho (foto: Arquivo pessoal )

Um brasileiro foi encontrado morto no Denali National Park, que fica no Alasca, Estados Unidos. Sandro Sim�o, de 35 anos, foi achado sem vida por guardas florestais em 2 de julho, mas s� nesta quinta-feira (22/7) as autoridades americanas confirmaram a identidade como sendo do advogado carioca.

Sandro Sim�o tinha embarcado em uma viagem pelo mundo em maio ap�s descobrir uma doen�a terminal. Ele estava com a data marcada de volta para o dia 2 de julho, exatamente o data que o corpo foi encontrado.
De acordo com a advogada da fam�lia Karina Costa, o governo brasileiro e o norte-americano foram omissos em rela��o ao caso e poucos informa��es est�o sendo repassadas. "N�o se sabe onde no parque que ele foi encontrado, qual foi o motivo da morte, n�o se sabe se foi feito necropsia. O Itamaraty e o Consulado n�o me d�o respostas. Eu estou cobrando muito. A gente quer o corpo para enterrar aqui e fazer uma necropsia, para saber se era realmente uma doen�a terminal, se esse corpo foi violado...", afirma. 

Al�m disso, a representa da fam�lia diz que o corpo a ser confirmado como o do brasileiro porque eles estavam tentando fazer a identifica��o por uma tatuagem. Enquanto isso, a fam�lia n�o foi avisada de que tinha uma pessoa que possivelmente pudesse ser ele. "Eles n�o est�o dando uma ampla assist�ncia para a fam�lia. Dava para identificar pelas digitais. E n�o teve nenhuma press�o do governo brasileiro no americano. Se fosse uma situa��o inversa teria uma press�o gigantesca", compara. A advogada disse que est� em contato com o Consulado do Brasil nos Estados Unidos tratando sobre o translado do corpo dele para o pais. 

Procurado pelo Correio, o Itamaraty ainda n�o respondeu. 


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