'Todes': M�rio Frias critica termo em post do Museu da L�ngua Portuguesa

 

O Museu Nacional da L�ngua Portuguesa (MLP) fez uma publica��o com o uso do termo “todes”, em uma redes social, que gerou rea��o negativa do secret�rio especial de Cultura do governo federal, Mario Frias, nesta sexta-feira (23/7). O uso da linguagem neutra incomodou o ex-ator.

“Nesta nova fase do MLP, a v�rgula – uma pausa ligeira, respiro – representa o recome�o de um espa�o aberto � reflex�o, inclus�o e um chamamento para todas, todos e todes os falantes, ou n�o, do nosso idioma: venham, voltamos! #31JulhoMLP”, escreveu a funda��o, no Twitter.

 

 

 

Em resposta, o secret�rio escreveu que n�o aceitar� que o investimento do governo federal, de R$ 56 milh�es, para obras do Museu da L�ngua Portuguesa para "preserva��o da l�ngua (...) sirva para que agentes p�blicos brinquem de revolu��o”. 

 

Frias tamb�m atacou o governo do Estado de S�o Paulo, dizendo que “se comporta como militante, vandalizando nossa cultura”.

 

 

 

 

O Museu Nacional da L�ngua Portuguesa respondeu, em nota, que desde a funda��o (2006) "se prop�s a ser um espa�o para a discuss�o do idioma, suas varia��es e mudan�as incorporadas ao longo do tempo. Sempre na perspectiva de valorizar os falares do cotidiano e observar como eles se relacionam com aspectos socioculturais, sem a pretens�o de atuar como inst�ncia normatizadora".

Acrescentou que, dessa forma, "est� aberto a debater todas as quest�es relacionadas � l�ngua portuguesa, incluindo a linguagem neutra, cuja discuss�o toca aspectos importantes sobre cidadania, inclus�o e diversidade”.

“Todes” e linguagem neutra

O termo “todes” faz parte da linguagem neutra, que coloca em discuss�o a designa��o de g�nero �s palavras pelo uso das vogais A e O.

  

Existem diversas substitui��es dessas letras, como “todes”, todxs ou “tod@s”.

Reconstru��o

Em dezembro de 2015, um inc�ndio de grandes propor��es atingiu o Museu Nacional da L�ngua Portuguesa, situado na Regi�o Central de S�o Paulo. 

Ap�s tr�s anos e meio de apura��o, a Pol�cia Civil-SP concluiu o inqu�rito sem apontar culpados pelo inc�ndio, que provocou a morte de um bombeiro civil. 

As obras de reconstru��o come�aram em mar�o de 2017 e foram at� o final de 2019. Ele ser� reaberto oficialmente em 31 de julho.

Com recursos da iniciativa p�blica e privada, o total investido na recupera��o do museu foi R$ 84 milh�es. 

 

*Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Kelen Cristina