
"Ela tem uma raiz de cabelo um pouco dura, n�?", diz a primeira mensagem que a m�e recebeu. Nesse momento, Roberta tentou argumentar. "N�o, ela tem a raiz crespa. Por qu�?", explicou, insistindo depois em explicitar que n�o existe cabelo duro. "N�o entendi o porqu� da sua pergunta e muito menos a maneira ofensiva a qual se referiu ao cabelo da minha filha", colocou.
Entretanto, a seguidora insistiu e aumentou o grau de ofensas contra a m�e e suas duas filhas. "Flor, voc� exp�e sua filha, ent�o as pessoas d�o a opini�o que quiserem. Se n�o quer exposi��o n�o coloque v�deo, fotos etc. Se est� nas redes sociais, eu falo o que eu quiser. Em vez de ficar aqui querendo ou achando alguma coisa, leve suas filhas ao sal�o e aproveita e tira as melecas delas", prosseguiu.
Depois disso, a m�e desabafou em outra postagem no Instagram. "Resolvi expor, para que todos vejam e saibam da import�ncia de falar sobre o RACISMO. Esta mulher n�o s� atacou a mim, mas as minhas filhas de 9 e 2 anos", escreveu. Chama a aten��o o fato da mulher, que teceu os coment�rios preconceituosos, identificar-se como pedagoga nas redes sociais.
A conversa ocorreu entre os dias 2 e 3 de agosto. Na �ltima quinta-feira (5/8), Roberta recebeu orienta��o de uma advogada e registrou boletim de ocorr�ncia. O caso ser� investigado como inj�ria racial pela 72ª Delegacia de Pol�cia de S�o Gon�alo. A advogada da fam�lia ainda deve entrar com uma a��o civil contra a mulher que fez os ataques. Leia o desabafo completo abaixo.