
Para idosos, a Anvisa recomendou que aqueles acima de 80 anos recebam a vacina. Fabricante da Coronavac, o Instituto Butantan fez solicita��o para uso da terceira dose.
A hip�tese j� vinha sendo discutida h� v�rias semanas. Pesquisadores e o Minist�rio da Sa�de chamaram a aten��o para a necessidade de observar o avan�o e os efeitos das variantes do v�rus no pa�s, como a Delta, para que, com base nos estudos, haja um planejamento com defini��o de p�blico-alvo para a revacina��o.
Em audi�ncia sobre o tema no Senado, a pesquisadora Margareth Dalcolmo, da Escola Nacional de Sa�de P�blica S�rgio Arouca ENSP–Fiocruz, afirmou que v�rios casos de mortes de vacinados idosos ou que possuem alguma comorbidade come�am a ser relatados no pa�s, o que exige urg�ncia na decis�o de se aplicar a terceira dose.
“A morte de Tarc�sio Meira refor�a mais ainda o pleito que n�s aqui trouxemos de absoluta necessidade, e eu diria mesmo, independente de resultado de estudos que ainda podem tomar muito tempo. N�s n�o precisamos acumular mais mortes sabendo que a imunodefici�ncia pode sim, a partir de uma determinada plataforma, no caso da Coronavac, exigir de n�s uma decis�o firme, corajosa de vacinar e proteger essa faixa et�ria”, afirma a professora.
A Anvisa j� havia feito tr�s pedidos formais para realiza��o de estudos cl�nicos considerando a administra��o de doses extras das vacinas. Estariam inclu�dos estudos sobre Pfizer/BioNTec e a segunda vers�o da AstraZeneca(AZD2816) j� em uso no pa�s.
Veto �s crian�as e adolescentes
Em rela��o ao veto da Coronavac �s crian�as e adolescentes, o comunicado da Anvisa diz que o perfil de seguran�a da vacina na popula��o pedi�trica n�o foi suficientemente demonstrado pelo Instituto Butantan nos dados enviados � Anvisa. A ag�ncia tamb�m apontou dificuldade de determinar a efic�cia da vacina para crian�as.
No pa�s, a Coronavac foi aprovada em janeiro para uso emergencial em adultos acima de 18 anos. Apenas a vacina da Pfizer est� aprovada para uso em adolescentes brasileiros.