
Os criminosos ir�o responder por tr�fico de drogas, associa��o para o tr�fico, falsifica��o, corrup��o, adultera��o ou altera��o de produto destinado a fins terap�uticos ou medicinais e falsifica��o de documentos.
A opera��o, nomeada de Purple Drink, j� investigava o grupo que atuava no desvio de receitas m�dicas para aquisi��o de medicamentos de uso controlado e confec��o da bebida conhecida como Purple Drink, vendida em plataformas de com�rcio on-line e nas redes sociais.
O grupo criminoso tamb�m publicava em diversos meios digitais que possu�am, � disposi��o, atestados m�dicos e receitas m�dicas para todas as esp�cies de medicamentos. Eles desviavam as receitas e falsificavam os carimbos m�dicos, e depois prescreviam os f�rmacos de uso controlado. Nas redes sociais, o grupo postava diversas imagens de suas visitas a farm�cias do Distrito Federal, adquirindo, principalmente, Code�na, medicamento analg�sico para dores agudas e cr�nicas.
A Code�na tem metaboliza��o hep�tica e se transforma em morfina. Ela � contraindicada em quadros de depend�ncia de drogas e �lcool e n�o deve ser administrada a pessoas com hist�rico de dist�rbios psicol�gicos. Al�m disso, o medicamento suprime os movimentos perist�lticos no trato gastrointestinal e causa depend�ncia f�sica e psicol�gica. A suspens�o do medicamento pode causar ansiedade, tremores, espasmos musculares, sudorese, rinorreia e del�rios paran�icos.
Para a confec��o do Purple Drink, eles misturaram a Code�na com refrigerante, bebida alco�lica, antial�rgicos e/ou balas de goma. De acordo com os policiais, a bebida � uma preocupa��o, pois o aspecto brilhante de cor roxa e o sabor adocicado tem interessado os jovens.
Os perfis das redes sociais do grupo demonstravam que todos levavam uma vida de alto padr�o e n�o tinham medo de se expor. Eles postavam fotos e v�deos com grande quantidade de dinheiro, al�m de diversas viagens. Em uma das postagens, o grupo gabava-se, inclusive, de ter acabado com o estoque de code�na de uma farm�cia do DF.
Segundo as investiga��es, apenas nos �ltimos seis meses o grupo havia adquirido 88 frascos de Code�na. Para dificultar as investiga��es, os integrantes se hospedavam em hot�is de luxo da capital do pa�s, e frequentemente mudavam de local para n�o serem localizados pela pol�cia.