
A partir da�, a psic�loga decidiu suspender os atendimentos, mas o homem se negou e a profissional come�ou a viver dias de terror. "Ele encaminhava mensagens e ligava corriqueiramente. Eu o bloqueei de tudo, mas ele criava novos perfis e telefonava de outros n�meros. Foi terr�vel".
Segundo o delegado Thiago Hexsel, da Delegacia Especializado de Atendimento � Mulher (Deam 1), ela ainda encaminhou o paciente para outro profissional do sexo masculino. "Mesmo a psic�loga n�o demonstrando interesse, o homem n�o parou de persegui-la ap�s encerrar o tratamento", explicou.
Gota d'�gua
Com as negativas, o homem decidiu aparecer ao consult�rio da v�tima de surpresa. Para ela, a atitude foi a gota d'�gua: "Ele entrou na sala insistindo para que retomasse os atendimentos. N�o respondi e logo fui registrar o boletim".
Com as provas em m�os, a pol�cia montou campana dentro da cl�nica e aguardou pela chegada do paciente. Quando o homem entrou, foi abordado e preso. Ele responde pelo crime de 'stalking' (persegui��o, em ingl�s), que pode resultar em pena de seis meses a dois anos.
Apesar disso, a v�tima afirma que n�o se sente totalmente segura. "N�o estou atendendo a nenhuma liga��o, somente via WhatsApp. Acho que as pessoas est�o passando dos limites, e aqui no DF tem ocorrido muitos casos desse tipo. Hoje, voc� ser bem tratado j� � motivo para as pessoas interpretarem errado".