
A bab� do menino Henry Borel, morto em mar�o deste ano, Thayn� Oliveira Ferreira, mudou o depoimento mais uma vez ao ser ouvida na madrugada desta quinta-feira (7/10). Ela foi a �ltima testemunha a depor no primeiro dia de audi�ncias do julgamento da m�e da crian�a, Monique Medeiros, e do padastro, Dr. Jairinho. Dessa vez, Thayn� disse que nunca viu o menino ser agredido por Jairinho e que se sentiu amea�ada por Monique.
Ao come�ar o depoimento, Thayn� pediu para que Monique se retirasse da sala de audi�ncia. Em seguida, ela disse que a m�e da crian�a a fazia imaginar que Jairinho estava fazendo mal ao menino. "No meu entendimento era a Monique que me fazia acreditar em muita coisa e por isso a minha cabe�a estava transtornada e eu come�ava a imaginar um monstro, mas ali no quarto poderia n�o estar acontecendo nada e eu estava imaginando um monte de coisa", disse.
A vers�o � diferente das duas apresentadas anteriormente. No depoimento na delegacia, a bab� disse, em mar�o, que n�o percebia nenhum problema na rela��o da fam�lia. J� em abril, ela disse que tinha presenciado o padrasto agredindo a crian�a e que teria mentido � pol�cia a pedido de Monique.
Al�m da bab�, outras nove pessoas foram ouvidas nesta quarta-feira. As pr�ximas audi�ncias est�o marcadas para 14 e 15 de dezembro.
Outros depoimentos
Tamb�m dep�s, nesta quarta, o pai de Henry, Leniel Borel. Ele falou que observou que a crian�a n�o queria ir para a casa da m�e. "Ele se agarrava ao travesseiro pra n�o ir embora com ela. Ela come�ou a me ligar pra pedir ajuda, porque nos fins de semana, ele n�o queria voltar pra casa, eu conversei com ele. Eu fui falar pro Henry que a m�e tava l� embaixo e ele se agarrou no travesseiro falando 'N�o, papai, n�o quero ir'. Quando ele viu a Monique, come�ou a chorar", disse.
No inicio da audi�ncia, a sess�o ainda foi marcada por uma discuss�o entre o advogado de defesa de Monique e um promotor. A troca de farpas foi interrompida pela ju�za Elizabeth Machado Louro. "Aqui n�o � CPI. Aqui a gente est� para ouvir a testemunha. Isso aqui n�o vai virar circo!", disse a magistrada.