
A pol�cia paraguaia acredita que a morte de Ayala seria uma "puni��o" pelo seu grupo ter matado as tr�s jovens, al�m do alvo principal do ataque, Osmar Vicente �lvarez Grance, o "Bebeto". Foram assassinadas brutalmente tr�s estudantes de Medicina - as brasileiras Kaline Reinoso de Oliveira, de 22 anos, e Rhamye Jamilly Borges de Oliveira, de 18, al�m de Haylee Carolina Acevedo Yunis, filha do governador do departamento de Amambay, Ronald Acevedo. Os crimes motivaram um clima de como��o e levaram a uma grande mobiliza��o das for�as de seguran�a contra as organiza��es criminosas que agem na fronteira.
A pol�cia e o Minist�rio P�blico fizeram uma devassa na Penitenci�ria Regional de Pedro Juan Caballero e transferiram presos ligados a organiza��es criminosas, como o narcotraficante Faustino Ram�n Aguayo, suspeito de ser o mandante da chacina. A inspe��o constatou que o prisioneiro desfrutava de regalias e estava em uma cela 'luxuosa' na companhia de uma jovem de 22 anos. O diretor e o chefe de seguran�a foram afastados. Do lado brasileiro, o policiamento foi refor�ado com um contingente de 180 policiais.
Derlis Ayala era procurado pela pol�cia paraguaia por ter sido visto em imagens de c�meras de seguran�a dirigindo o carro usado no ataque. Seu grupo efetuou mais de 100 disparos contra as quatro v�timas, quando elas sa�am de uma festa. Ele teria disparado as rajadas de fuzil que, al�m de 'Bebeto", atingiram as jovens. Outras tr�s pessoas ficaram feridas no ataque. S� este ano, ao menos 281 pessoas foram assassinadas na fronteira do Brasil com o Paraguai. Foram 174 v�timas no lado brasileiro e 107 no lado paraguaio, cuja popula��o � menor.