
O suspeito de cometer o crime foi preso no local. O relato que ele deu � pol�cia � que Milena e ele se conheceram na noite de sexta-feira (15/10) e que ele e os amigos beberam e usaram entorpecentes, entre eles, coca�na. Quando a confraterniza��o chegou ao fim, deixou os amigos em Samambaia e voltou para a casa de Milena.
No depoimento, o homem diz que teve um 'sexo violento', mas n�o se recorda do que aconteceu depois, por estar sob efeito de subst�ncia entorpecente. Quando amanheceu, acordou abra�ado � v�tima e tentou acord�-la, mas descobriu que estava morta e chamou a pol�cia.
O suspeito foi preso e, neste domingo, foi encaminhado � carceragem da Delegacia de Pol�cia Especializada (DPE). A audi�ncia de cust�dia deve acontecer nesta segunda-feira (18/10), ainda pela manh�.
Esclarecimentos
A pris�o do suspeito foi feita pela central de flagrantes da 27ª Delegacia de Pol�cia, do Recanto das Emas. O suspeito do crime foi indiciado pelo delegado de plant�o por homic�dio culposo (sem a inten��o de matar), o que revoltou os pais de Milena.
No entanto, erroneamente a decis�o foi atribu�da ao delegado-chefe da 27ªDP, Pablo Aguiar. Em nota de esclarecimento, ele destaca que "quem decidiu pelo indiciamento de homic�dio culposo foi o delegado de plant�o que estava na 27ª DP prestando um servi�o volunt�rio. Tive conhecimento dos fatos pela ocorr�ncia policial".
Pablo explica que o delegado de plant�o decidiu por essa autua��o com base nas informa��es preliminares da investiga��o. "Analisando os fatos pela ocorr�ncia, avalio que pode ter acontecido um dolo eventual, quando se assume o risco de produzir o resultado morte. No entanto, como ainda n�o tinha o laudo cadav�rico para informar o motivo da morte da v�tima, que pode ter ocorrido por overdose ou pelo sexo violento, ele (o delegado de plant�o) decidiu pela autua��o de homic�dio culposo tendo arbritado uma fian�a de R$5 mil", conta.
Al�m disso, o delegado-chefe da 27ªDP esclarece que, nesta segunda-feira (18/10), na audi�ncia de cust�dia, "o juiz, analisando os fatos, pode entender que cabe uma pris�o preventiva, mantendo ele (o suspeito) preso ou, se for o caso, colocar ele em liberdade". Pablo destaca que o indiciamento inicial n�o impede que, durante o inqu�rito, haja altera��o. "Com o laudo cadav�rico informando que o motivo da morte foi em raz�o de um sexo violento, o suspeito pode ser responsabilizado e responder por um dolo eventual", finaliza.