
Mesmo sem poder entrar no audit�rio, um grupo de cerca de 50 manifestantes , sobretudo imigrantes brasileiros, levou para a porta da faculdade cartazes de protesto . "A gente se sente angustiado com o que acontece hoje no Brasil. � nosso papel aqui em Lisboa, mesmo distante, fazer uma contra-narrativa do que aconteceu nesta pandemia, porque a gente sabe que n�o houve gest�o da pandemia", afirmou Lucas Augusto da Silva, membro de um coletivo de esquerda que organizou o protesto.
Desde cedo a pol�cia marcou presen�a no local, mas n�o houve incidentes.
Ao apresentar o ministro, Fausto Pinto, diretor da faculdade de Medicina, disse que Queiroga foi chamado para "refor�ar os la�os de coopera��o" entre Portugal e Brasil. "A Universidade � um espa�o aberto, de livre pensamento", afirmou. Depois de 45 minutos da palestra de Queiroga sobre o enfrentamento da COVID-19 pelo Brasil, ningu�m fez perguntas. Segundo nota da faculdade, foi o pr�prio ministro que escolheu o tema.
Durante sua fala, Queiroga elogiou o SUS e o programa nacional de vacina��o. "Todas as vacinas foram adquiridas pelo governo brasileiro", ressaltou. Para ele, esse fato "vale mais do que mil palavras". O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (sem partido), frequentemente fala contra as vacinas, tendo inclusive relacionado a vacina��o � aids.
Na palestra, Queiroga garantiu que o governo federal fez o m�ximo para "minorar os impactos da pandemia" e citou as condi��es prec�rias da sa�de do Pa�s de antes da crise. "No interior do Amazonas n�o havia sequer um leito de UTI. Que desfecho a gente poderia esperar?", questionou.