
Ao longo da apura��o, foi identificado que alguns dos estudantes n�o haviam cursado medicina antes, e parte deles havia estudado no Paraguai. "A maioria das faculdades n�o aceita transfer�ncia do Paraguai para o Brasil, motivo pelo qual as investiga��es apontam que eles falsificaram os documentos" explicou o delegado do caso, Danilo Fabiano.
Os estudantes pagavam em torno de R$40 mil a R$50 mil pelos documentos falsos. A maioria das transfer�ncias foram feitas para os per�odos finais do curso, estudantes que nunca estudaram medicina iam direto para quinto e sexto semestre. "Alguns desses alunos presos estavam na fase do internato, ou seja, atendendo a comunidade na presta��o p�blica de servi�o m�dico e de emerg�ncia", diz o delegado.
Quatro dos suspeitos eram da mesma fam�lia, sendo uma mulher, os dois filhos dela e o irm�o. O delegado conta que quatro casais tamb�m estavam envolvidos.
A investiga��o apontou para uma poss�vel associa��o criminosa, tendo em vista que os alunos agiam juntos. A pol�cia ainda investiga quem era o respons�vel por fazer a falsifica��o e outros poss�veis alunos que se beneficiaram da fraude.
Os suspeitos ir�o responder pelos crimes de falsifica��o ideol�gica, uso de documento falso, associa��o criminosa e perigo a vida ou sa�de de outrem.
Em nota, a Universidade Rio Verde disse ter "fortes ind�cios" da falsifica��o que inclui "hist�ricos escolares e demais impressos necess�rios � comprova��o de matr�cula e como aluno regular em cursos de gradua��o de medicina em Institui��o de Ensino brasileiro p�blica ou privada reconhecidos pelo Minist�rio da Educa��o (MEC). Ao perceber que havia algo irregular, a institui��o entrou em contato com as autoridades que orientaram a continuar os processos de transfer�ncia para n�o atrapalhar as investiga��es".
A Pol�cia Civil de Goi�s n�o divulgou o nome dos investigados.
*Estagi�ria sob supervis�o de Pedro Grigori