
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco , destacou que o Brasil tem muitos pontos positivos em rela��o a a��es ligadas ao meio ambiente, mas alertou que o Pa�s tamb�m precisa fazer sua "mea culpa" em rela��o a a��es negativas e que s�o observadas por todo o mundo, como, principalmente, o desmatamento. "Temos muitas coisas positivas a externar. Evidentemente que o Brasil pode dizer sobre sua energia limpa ", disse, lembrando que 83% da matriz energ�tica dom�stica � baseada em energia hidrel�trica, solar, e�lica e de biomassa.
Segundo o senador, a "verdadeira corrida no ouro" no Brasil hoje � energia solar porque � limpa e t�m car�ter econ�mico. Pacheco disse que se n�o houver responsabilidade em rela��o ao tema no Pa�s ser� dif�cil manter um di�logo com entes internacionais. Ao lado do ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, ele disse que o Brasil vinha numa toada em rela��o ao desmatamento relativamente eficiente.
"Mas, convenhamos: n�s temos que fazer mea culpa e reconhecer nossos erros", disse. Ele citou que Leite � o chefe da delega��o brasileira na COP-26, que o Congresso est� representado por v�rios parlamentares no evento e ressaltou que nem sempre as avalia��es em torno do tema s�o convergentes. "� a diverg�ncia pr�pria da democracia", acrescentou. O presidente Jair Bolsonaro desistiu de participar da Conven��o, que conta hoje com a presen�a de v�rios deputados, senadores, governadores, prefeitos e outras autoridades do governo.
"Acho que a premissa de toda a negocia��o precisa ser verdadeira, real, n�o pode ser ocultada: n�s temos um problema grave no Brasil de desmatamento ilegal das nossas florestas", constatou. "Isso � evidente e obviamente impacta naquilo que temos de responsabilidade ambiental", disse, na abertura de evento organizado no Pavilh�o Brasil na COP-26, em Glasgow, na Esc�cia.
O desmatamento no Brasil alarma o mundo, conforme Pacheco, e constitui numa narrativa consistente e forte em rela��o ao Pa�s. "Isso faz com que n�s tenhamos uma crise de imagem em rela��o aos demais 194 pa�ses. Ent�o, reconhec�-lo � fundamental", defendeu o parlamentar.