
Dessa forma, somente quem tomou a CoronaVac, vacina produzida pelo Instituto Butantan no Brasil, deve, preferencialmente, receber uma dose de refor�o de uma vacina diferente, sendo preferida a vacina da Pfizer, a �nica de mRNA aprovada no Brasil. Isso acontece, segundo a Anvisa, porque, at� o momento, o Instituto Butantan, ainda n�o pediu � ag�ncia reguladora brasileira a inclus�o de uma dose de refor�o da pr�pria vacina na bula do produto.
"Recomenda-se preferencialmente, vacina heter�loga da tecnologia mRNA aprovada pela Anvisa, para o esquema da vacina��o de refor�o referente ao esquema prim�rio da vacina Coronavac", diz trecho do voto da diretora relatora Meiruze Freitas. Al�m disso, a decis�o de se recomendar, preferencialmente, a dose de refor�o da Pfizer para quem tomou as duas doses da CoronaVac foi feita baseada em publica��es cient�ficas, bem como nas decis�es das autoridades internacionais.
A decis�o de hoje foi aprovada por unanimidade na 18ª Reuni�o Extraordin�ria P�blica da Diretoria Colegiada na Anvisa.
Diverg�ncias
Na �ltima semana, quando a pasta anunciou a amplia��o da aplica��o da dose de refor�o para toda popula��o adulta brasileira, o ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, indicou que a dose adicional deve ser, preferencialmente, feita com uma vacina diferente daquela que a pessoa recebeu anteriormente.
"� o que n�s chamamos de vacina��o heter�loga. Essa decis�o � apoiada na ci�ncia. Temos dados que embasam isso e mostram que o imunizante com a tecnologia do mRNA � o mais adequado. Ent�o, a dose adicional de refor�o � feita com a vacina Cominarty (da Pfizer)", ressaltou o ministro.
Em entrevista coletiva ap�s a reuni�o da diretoria colegiada, a diretora relatora Meiruze Freitas afirmou que n�o � necess�rio fazer alarde para quem tomou uma dose de refor�o com uma vacina diferente da aplicada anteriormente.
"Essas recomenda��es podem ser aprimoradas ou modificadas ap�s a aprova��o dos protocolos submetidos � Anvisa e quando avaliadas novas evid�ncias cient�ficas", ressaltou a diretora.