
Dois amigos descobriram, neste �ltimo m�s de novembro, serem irm�os que estavam separados h� mais de 30 anos. Marcela Barbosa e Marco Medeiros, se conheceram em viagem � praia atrav�s de amigos em comum.
A descoberta aconteceu ap�s Marcos participar de uma promo��o de uma empresa de chocolate. Para fazer o cadastro da promo��o era necess�rio a hora do nascimento."Foi quando eu fui perguntar para a minha m�e (adotiva). Ela me trouxe a pulseirinha do hospital, que marcava 18h50", relatou Marco.
Al�m do hor�rio tinha o nome completo da m�e biol�gica, Lic�lia Barbosa Carvalho. "Eu tive a ideia de tirar uma foto da pulseira e, na mesma hora, fui pro computador, joguei o nome na internet, e numa rede social encontrei o �nico perfil que tinha esse nome. N�o tinha informa��o, mas eu olhei em amigos em comum e foi a� que eu vi o perfil de Marcela" disse Marco.
Ele mandou uma mensagem � amiga perguntando se conhecia algu�m no nome de Lic�lia Barbosa Carvalho, para a sua surpresa a resposta de Marcela foi "� minha m�e, por qu�?". Sem acreditar perguntou se tinha sua m�e tinha outro filho, e ela disse que sim mas deu para uma fam�lia que n�o podia ter filhos. Foi a� que ele contou � amiga que a m�e biol�gica dele tamb�m se chama Lic�lia Carvalho. "Eu estou aqui me tremendo todinha", respondeu Marcela a Marco.

Lic�lia, a m�e biol�gica, sempre sonhou em rever o filho. Ela contou que foi abandonada pelo marido na gravidez de Marco, n�o contou com o apoio da fam�lia e, sem condi��es, optou por dar o filho � uma outra fam�lia. "Minha m�e n�o me aceitava, porque dizia que eu j� tinha uma filha pequena e n�o queria mais outro filho. Ai eu tive que doar ele, porque eu n�o tinha condi��es. Eu era dom�stica. Morava com minha prima e ela n�o tinha condi��es de cri�-lo tamb�m", explicou em entrevista a um canal televisivo.
Ado��o
A fam�lia adotiva de Marco sempre o incentivou a buscar informa��es sobre a m�e biol�gica, mas ele mesmo tinha receio.
A m�e adotiva de Marco, Ana Garcia, j� havia perdido dois filhos e ent�o passou a pensar em ado��o. Certo dia, soube que deixaram um rec�m-nascido na casa dela.
"Tinha uma menina, que trabalhava em uma cigarreira, que estava aqui na porta. Ela mandou dizer que tinha chegado um menino aqui em casa. A menina que trabalhava aqui comigo disse que tinha chegado um menino muito chor�o e que ela n�o o queria aqui. Ai eu disse: ent�o voc� v� embora, que o menino vai ficar comigo", relatou.
