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Estado de Minas VIOL�NCIA

Tiro que matou gr�vida durante opera��o no RJ foi disparado por PM

Investiga��o n�o conseguiu, at� o momento, determinar quem foi o policial que efetuou o disparo que tirou a vida de Kathlen


14/12/2021 08:25 - atualizado 14/12/2021 08:29

Designer de interiores Kathlen Oliveira Romeu, morta em junho de 2021 durante uma operação policial
(foto: Reprodu��o/Instagram)
Um policial militar foi o respons�vel pelo tiro de fuzil que matou a designer de interiores Kathlen Oliveira Romeu, de 24 anos, em junho de 2021, durante uma opera��o policial no Complexo do Lins - zona norte do Rio de Janeiro. A conclus�o � da Delegacia de Homic�dios da Capital e o inqu�rito que apurar o assassinato deve ser encerrado at� o in�cio de 2022.

A informa��o consta do laudo da reprodu��o simulada do caso. Mas a investiga��o n�o conseguiu, at� o momento, determinar quem foi o policial que efetuou o disparo que tirou a vida de Kathlen. As apura��es, por�m, convergem para os cabos da PM Marcos da Silva Salviano e Rodrigo Correia de Frias.

O Minist�rio P�blico do Rio de Janeiro, por sua vez, j� denunciou cinco PMs por terem alterado a cena do crime em que a jovem morreu: o capit�o Jeanderson Corr�a Sodr�, o 3°sargento Rafael Chaves de Oliveira, o cabo Cl�udio da Silva Scanfela, al�m de Salviano e Frias - que s�o apontados pelo MP-RJ como os autores de disparos durante da opera��o. Um dos tiros atingiu Kathlen, matando-a no local.

"Integrantes do Grupamento T�tico de Pol�cia Pacificadora (GTPP) da 3ª UPP do 3º BPM, envolveram-se nas circunst�ncias da morte da v�tima Kathlen ao terem os denunciados Frias e Salviano efetuado disparos de arma de fogo, com o armamento acima descrito, a partir do chamado Beco do 14, tendo sido a v�tima atingida na Rua Ara�jo Leit�o, paralela ao referido beco", diz a den�ncia do MP-RJ junto � Auditoria de Justi�a Militar, assinada pelo promotor Paulo Roberto Mello Cunha.

Ainda segundo a den�ncia, Chaves, Frias, Scanfela e Salviano retiraram o material que estava no local antes da chegada da per�cia. Mais: acrescentaram 12 cartuchos calibre 9 mil�metros deflagrados e um carregador de fuzil 556, com 10 muni��es intactas, configurando fraude processual.

"Enquanto deveriam preservar o local de homic�dio, aguardando a chegada da equipe de peritos da Pol�cia Civil (PCERJ), os denunciados Frias, Salviano, Scanfela e Chaves o alteraram fraudulentamente, realizando as condutas acima descritas, com a inten��o de criar vest�gios de suposto confronto com criminosos", salienta a den�ncia, em outro trecho.

A den�ncia prossegue e aponta o capit�o Jeanderson por encobrir a farsa. Segundo o documento do MP-RJ, o ofocial deixou de agir como superior do sargento e dos tr�s cabos ao se omitir e deixar de fazer a "vigil�ncia sobre as a��es de seus comandados".

Relembre o caso

A designer de interiores foi baleada com um tiro no t�rax numa a��o policial que, segundo os moradores do Complexo do Lins, n�o houve troca de tiros - o que � contestado pelos cinco policiais, que afirmam terem sido recebidos � bala por traficantes locais. A estava gr�vida de 14 semanas e tinha se mudado da regi�o, em abril, por medo da viol�ncia.


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