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Estado de Minas GRIPE

Surto de gripe chega a S�o Paulo com v�rus que escapa da vacina

De acordo com infectologistas, mesmo os casos leves, s�o piores que os da COVID


14/12/2021 17:07 - atualizado 14/12/2021 17:13


foto do vírus h3n3
V�rus H3N3 (foto: Pixabay/Reprodu��o)
O v�rus influenza A H3N2, o mesmo associado � epidemia de gripe Rio de Janeiro, est� circulando em S�o Paulo e j� provoca aumento de atendimentos nos prontos-socorros e interna��es.
Segundo a infectologista Nancy Bellei, professora da Unifesp e coordenadora da testagem do Hospital S�o Paulo, entre segunda (13) e ter�a (14), j� s�o nove pessoas hospitalizadas com o H3N2. Em uma semana, j� s�o 19 casos de interna��es. Ano passado, de mar�o a junho, per�odo de pico da gripe, foram 12 casos.
"N�s estamos numa epidemia de H3N2, n�o tenho d�vidas disso. No consult�rio, estou atendendo v�rios casos, minha filha teve, v�rios amigos dela tiveram", afirma a m�dica.

O virologista Celso Granato, diretor cl�nico do Grupo Fleury, tamb�m diz que aumentou o diagn�stico do H3N2 nas amostras analisadas, mas ainda n�o tem um n�mero fechado. "Foi o que aconteceu no Rio. L� aumentou mais dez vezes a positividade nos exames. Agora t� chegando aqui."

Embora a vacina contra a gripe usada no programa de imuniza��o tenha na sua composi��o a cepa H3N2, n�o � a mesma que circula agora no Rio e em S�o Paulo. Essa, chamada de Darwin [cidade na Austr�lia onde ela foi identificada pela primeira vez], n�o est� coberta pela atual vacina.
 
"Todos os anos a gente muda a receita da vacina [contra o H3N2]. Para 2022, a OMS j� mudou. Ser� a influenza A H3N2 Darwin. � a cepa que a Fiocruz identificou no surto do Rio", explica Nancy Bellei.
 
Celso Granato diz que, mesmo que a vacina tivesse a cepa Darwin, a imuniza��o contra v�rus respirat�rio n�o dura mais do que seis meses. "� um surto extempor�neo. A gente n�o tem surto em dezembro. Juntou tudo: a vacina que n�o protege muito, as pessoas tomaram h� mais de seis meses e as pessoas est�o deixando de usar m�scaras, est�o se aglomerando."
 
Tanto Granato quanto Bellei dizem que o melhor a ser feito � que as pessoas continuem usando m�scaras e evitando aglomera��es.
 
"Do ponto de vista biol�gico, n�o vale a pena orientar as pessoas a se revacinarem. Vale a pena usar m�scara, mantendo o distanciamento. S�o as mesmas recomenda��es da Covid", afirma a m�dica.
"Usar m�scaras e lavar as m�os s�o as vacinas universais", diz Granato.
 
A principal diferen�a entre os v�rus, segundo ela, � que a letalidade � menor do que a da Covid, comparando os mesmos grupos de risco.
 
Mas os casos, mesmo leves, s�o piores que os da COVID leve. "O paciente tem febre alta, calafrios, miagia e cefaleia importantes, mal-estar, fica sem apetite, n�o consegue levantar da cama. A maioria dos casos leves de COVID n�o tem isso."


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