A paralisa��o das atividades ir� abranger todas as �reas, o que dever� impactar as importa��es e exporta��es de carga, exceto a aduaneira. Ou seja, os viajantes e passageiros que est�o indo ou voltando do exterior nada sofrer�o neste quesito. As a��es devem ter in�cio na pr�xima segunda-feira (27/12).
A paralisa��o ser� um movimento “meta zero". Ou seja, de "cruzar os bra�os” para todos os setores da Receita Federal e do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
Isso significa deixar as fiscaliza��es sem resultado, a entrega ostensiva de todos os cargos em comiss�o e de fun��es de chefia, a paralisa��o de todos os projetos nacionais e regionais do Plano Operacional do �rg�o, o n�o preenchimento dos relat�rios de atividades e o in�cio da chamada opera��o padr�o nas aduanas (com exce��o de medicamentos e cargas vivas e perec�veis).
A decis�o prev� a manuten��o dessas a��es at� que o governo regulamente b�nus de efici�ncia, principal demanda exigida pelos auditores fiscais.
Os auditores come�aram tal movimento nessa ter�a-feira (21), quando o Congresso aprovou o or�amento para 2022, que prev�, a pedido do pr�prio presidente Jair Bolsonaro (PL), aumentar o sal�rio dos policiais, sua base pol�tica, em ano eleitoral. O or�amento prev� R$ 1,7 bilh�o para o reajuste. O projeto de lei destina R$ 4,9 bilh�es para o fund�o eleitoral.
A primeira rea��o dos auditores foi uma a entrega dos cargos em comiss�o. At� o meio da tarde desta quinta-feira, 635 profissionais j� haviam deixado as posi��es de chefia. Os servidores deixam os postos, mas seguem na carreira, j� que s�o concursados.
A mobiliza��o chegou ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. Segundo o sindicato, 44 auditores deixaram seus cargos. Com a medida, eles ir�o voltar para fun��es na Receita. Ao todo, 635 auditores j� abriram m�o de cargos comissionados. Tamb�m houve 17 exonera��es na Coordena��o-Geral de Pesquisa e Investiga��o da Receita (Copei), �rg�o de combate � sonega��o, � lavagem de dinheiro e aos crimes financeiros.