
Com o intuito de entender o aumento de casos da covid-19 e de influenza, a Associa��o Nacional de Hospitais Privados (Anahp) realizou uma pesquisa com seus membros na �ltima quarta-feira (5/1), tendo como respondentes institui��es dos estados de S�o Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Goi�s, Minas Gerais, Para�ba, Paran�, Distrito Federal, Esp�rito Santo, Mato Grosso e Bahia.
Dentre os 33 hospitais que responderam � pesquisa, 88% registraram aumento de casos positivos de covid-19 e de influenza em suas institui��es. O aumento no n�mero de casos do coronav�rus foi, em m�dia, de 655% desde dezembro de 2021, sendo que algumas institui��es relataram aumentos maiores que 1000%. J� o crescimento no n�mero de casos de influenza foi, em m�dia, de 270%.
As institui��es respondentes registraram neste per�odo 13.040 casos positivos para covid, o que representa um percentual de positividade de 21% sobre o total de testes realizados. Ainda de acordo com a pesquisa, desde dezembro, 32% desses casos resultaram em interna��o.
Ao analisar apenas os dados de influenza, foram registrados 7.943 casos confirmados, o que representa um percentual de positividade de 42% sobre o total de testes realizados. Dados da pesquisa mostram ainda que 22% dos casos confirmados desde dezembro resultaram em interna��o.
De acordo com as orienta��es de Vania Rohsig, coordenadora do Grupo de Trabalho Organiza��o Assistencial da Anahp, e Priscila Rosseto, coordenadora do Grupo de Trabalho de Melhores Pr�ticas Assistenciais da Anahp, a busca pelo atendimento no pronto-socorro dos hospitais deve acontecer em casos espec�ficos.
"Devem procurar o pronto-socorro apenas os pacientes com sintomas persistentes ou sinais de acometimento mais grave (falta de ar, febre persistente, tosse intensa) ou com doen�as cr�nicas pr�-existentes. De uma forma geral, a popula��o deve manter r�gidos os cuidados com a utiliza��o correta de m�scara, o distanciamento social e a higieniza��o adequada das m�os", explicam.
Elas destacam que aqueles que estiverem com sintomas leves ou assintom�ticos devem priorizar a busca por atendimentos ambulatoriais como, por exemplo, consultas m�dicas, preferencialmente via telemedicina. A orienta��o visa proteger o paciente de uma exposi��o desnecess�ria dentro de ambientes como hospitais, que devem ser utilizados para o atendimento de pessoas com sintomas mais severos.
"Ao passar por uma consulta, o paciente ser� avaliado clinicamente e ter� a indica��o m�dica correta sobre a necessidade ou n�o de testagem, assim como de qual tipo de teste � o mais adequado de acordo com os sintomas que apresenta e, dessa forma, far� a coleta de exame mais indicado para seu quadro cl�nico", completam.
*Estagi�ria sob a supervis�o de Andreia Castro