
A declara��o do ministro veio ap�s o diretor-presidente da Anvisa, Barra Torres, afirmar que a aprova��o pelo �rg�o regulador depende de documentos da Sa�de que detalhem as pol�ticas sobre a regulamenta��o dos exames que poder�o ser realizados pelos pr�prios pacientes.
Questionado por jornalistas, na sede do Minist�rio da Sa�de em Bras�lia, sobre quando os pap�is seriam enviados para a Anvisa, Queiroga inicialmente respondeu: "Estamos trabalhando nessa perspectiva". Em rela��o � data, afirmou: "Esta semana, com certeza".
Segundo ele, a aprova��o dos autotestes ampliar� o controle do avan�o da COVID-19 no pa�s. "No momento que precisamos aumentar a capacidade de testagem, a iniciativa privada e cada um dos brasileiros que t�m sintomas gripais podem, tamb�m, se somar � iniciativa do governo federal", afirmou o ministro.
Com a explos�o de casos da COVID-19 e da influenza, prefeituras e secretarias de Sa�de lutam contra a falta de estoque de testes para a detec��o dos v�rus das duas doen�as. A dificuldade no Sistema �nico de Sa�de (SUS) fez com que o problema chegasse ao setor privado de medicina privada e de farm�cias, pois quem procura pelos exames tem se queixado da dificuldades de agendamento e das poucas quantidades de kits para detec��o da doen�a dispon�veis.
No entanto, Queiroga destacou que deve haver um modelo de autotestes que garanta que as pessoas consigam executar o procedimento de forma correta e informar seus resultados para o poder p�blico.
"Desde que a farm�cia que venda apoie os que compram na realiza��o do teste orientando-os para realizar o teste da forma correta e para que sejam informados os dados - caso positivo - ao Minist�rio da Sa�de, � um iniciativa que pode se somar ao esfor�o do Minist�rio da Sa�de e do poder p�blico de uma maneira geral", completou.
Festas de fim de ano
Para o ministro, o crescimento no n�mero de casos do novo coronav�rus "� fruto das festas de final de ano". Queiroga disse que as comemora��es "n�o foram de forma alguma estimuladas" pelo governo federal. "� claro que as unidades b�sicas de Sa�de experimentam um n�mero maior de pacientes, isso � fruto das festas de final de ano", pontuou.
Ele ressaltou ainda a import�ncia da segunda dose e do refor�o em raz�o do avan�o da variante �micron. "Sabemos que os indiv�duos que n�o t�m o esquema vacinal completo t�m mais chance de desenvolver formas graves da doen�a", finalizou.
*Estagi�ria sob a supervis�o de Andreia Castro