
O levantamento, divulgado nesta sexta-feira (14/1), aponta que em 83,1% das cidades houve crescimento da curva de contaminados pela COVID-19. Paralelamente, 97,7% das gest�es locais mant�m a obrigatoriedade do uso de m�scaras faciais em ambientes p�blicos e privados.
Apesar do alerta em virtude dos quadros gripais, apenas 28,3% dos munic�pios participantes da pesquisa afirmaram ter registrado casos da H3N2, cepa do v�rus Influenza. Os medicamentos necess�rios para conter o avan�o da doen�a, como o antigripal Tamiflu, est�o no estoque de 61,4% das secretarias de Sa�de locais.
Os afastamentos por causa do coronav�rus aumentaram no quadro de funcion�rios de 60% das quase 2 mil prefeituras que responderam ao question�rio.
O aumento na procura por apoio m�dico em virtude de sintomas gripais levou a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) a ampliar os hor�rios de atendimento de alguns postos de sa�de.
Testes e vacinas
� Confedera��o de Munic�pios, parte consider�vel dos participantes - 80,1% - afirmou n�o faltar testes r�pidos para a detec��o da COVID-19. Apenas 24,2% das prefeituras contratou laborat�rios particulares para agilizar a entrega de diagn�sticos.
O Plano Nacional de Expans�o da Testagem, pensado pelo governo federal para ampliar o n�mero de exames, atingiu apenas 40,6% das cidades. Prova das dificuldades locais no acesso aos materiais para avaliar os casos suspeitos � que, na semana passada, um cons�rcio de munic�pios enviou of�cio ao Minist�rio da Sa�de pedindo apoio para aumentar a testagem no pa�s.
Passaporte sanit�rio n�o 'vinga'
Ainda conforme o levantamento, somente 16,8% das cidades expediu decreto que atrela a perman�ncia em lugares coletivos p�blicos � imuniza��o. O chamado "passaporte da vacina'' foi implantado por locais como o Rio de Janeiro (RJ). As prefeituras que participaram do levantamento foram ouvidas entre os dias 10 e 13 deste m�s.