
A alta estava prevista para as 13h, mas atrasou em uma hora e meia. A assessoria do hospital emitia constantes avisos sobre a previs�o de sa�da de Khalil, que enfim foi liberado pouco antes das 14h30 e falou com a imprensa na porta do hospital.
O s�ndico estava bastante emocionado, e mostrou gratid�o por uma segunda chance: "Eu s� tenho o que agradecer - a Deus, a minha fam�lia, a toda equipe do hospital e a quem me apoiou nesse caso", falou Khalil, �s lagrimas.
Khalil falou sobre o momento da agress�o em si: "Ele estava amea�ando um outro funcion�rio e j� se mostrava bem nervoso. Perguntei a ele por que ele estava alterado e na sequ�ncia, eu me afastei na primeira amea�a dele, mas ele veio e me deu a porrada depois. Vim recuperar a consci�ncia dez minutos depois", detalhou.
Khalil falou sobre o comportamento de Henrique em outras oportunidades: "Em outro momento, tivemos uma assembleia e ele j� mostrou esse temperamento agressivo", descreve.
O paciente detalhou a revolta da fam�lia com o caso: "Minha fam�lia toda est� revoltada. Minha m�e, minha irm�, todos. Mas, pessoalmente, eu n�o carrego m�goa, e acredito que todo mundo comete erros, e que a gente pode viver no mundo em harmonia", declarou.
O s�ndico relatou que precisar� de ajuda familiar at� se recuperar. "Nesse primeiro momento, n�o estou em condi��es f�sicas de estar sozinho, portanto vou primeiro para a casa da minha m�e", explicou. Khalil ainda afirmou a ansiedade de voltar para casa: "� o meu sonho, que as coisas voltem tudo ao normal", disse.
Apesar da alta m�dica, o s�ndico precisar� retornar ao hospital, para realizar tomografias e acompanhamentos odontol�gicos.
*Estagi�rio sob supervis�o de Ronayre Nunes