
A nova edi��o, disponibilizada nesta quarta-feira (13), no Rio de Janeiro, aponta que as ocorr�ncias est�o ligadas majoritariamente ao v�rus sincicial respirat�rio (VSR) na faixa et�ria 0 a 4 anos.
J� entre as crian�as de 5 a 11 anos, os casos decorrem principalmente da covid-19 e das infec��es com o rinov�rus.
A S�ndrome Respirat�ria � uma complica��o associada muitas vezes ao agravamento de alguma infec��o viral. O paciente pode apresentar desconforto respirat�rio e queda no n�vel de satura��o de oxig�nio, entre outros sintomas.
O novo boletim re�ne dados da semana epidemiol�gica que vai do dia 3 ao dia 9 de abril. O levantamento leva em conta notifica��es registradas no Sivep-gripe, sistema de informa��o mantido pelo Minist�rio de Sa�de e alimentado por estados e munic�pios.
Segundo a Fiocruz, as ocorr�ncias em crian�as est�o com sinal de ascens�o significativa em diversos estados desde fevereiro. No entanto, a curva de casos indica a poss�vel forma��o de um plat�, isto �, um quadro de estabiliza��o dos n�veis altos.
Expans�o
As notifica��es de SRAG no pa�s aumentaram nos �ltimos anos em decorr�ncia da pandemia de covid-19. Em 2020, a dissemina��o da doen�a chegou a responder por 97% dos casos com resultado laboratorial positivo para algum v�rus respirat�rio. Esse percentual atualmente � menor: em 2022, 86,1% das ocorr�ncias est�o associadas � covid-19.
No recorte das �ltimas quatro semanas, a covid-19 foi relacionada com 41,6% das notifica��es. Nesse mesmo per�odo, o VSR contribuiu com 36,7% dos casos. No entanto, quando se observa apenas os quadros que evolu�ram para �bito nessas quatro semanas, 83,4% est�o relacionados com a covid-19 e apenas 7,4% com o VSR.
Ao todo, foram registradas 22.645 mortes associadas a casos de S�ndrome Respirat�ria Aguda Grave em 2022. O n�mero de ocorr�ncias no ano � de 112.087. Deste total, 55,7% tiveram resultado laboratorial positivo para algum v�rus respirat�rio. A �ntegra do boletim est� disponibilizado no portal da Fiocruz.
Estados
O levantamento ainda traz uma an�lise para as pr�ximas tr�s semanas (curto prazo) e para as pr�ximas seis semanas (longo prazo). Das 27 unidades federativas, nove registram sinal de crescimento na tend�ncia de longo prazo: Acre, Amap�, Esp�rito Santo, Maranh�o, Piau�, Paran�, Roraima, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Os demais apresentam sinal de queda ou de estabilidade.
"Em todas as localidades que apresentam algum sinal de crescimento, os dados por faixa et�ria sugerem tratar-se de cen�rio restrito � popula��o infantil (0 a 11 anos)", afirma a Fiocruz. Mesmo nos estados onde n�o h� sinal de crescimento para a popula��o em geral, � poss�vel observar um aumento de casos entre crian�as.