Por Maria Eduarda Angel�

O pr�ximo passo � conseguir o aval da Comiss�o Nacional de Incorpora��o de Tecnologias no Sistema �nico de Sa�de (Conitec). Os estudos mostram que a utiliza��o do rem�dio pode reduzir em at� 89% a mortalidade em pessoas do grupo do risco, devendo ser administrado nos primeiros cinco dias de manifesta��o dos sintomas. Al�m disso, ele n�o interfere no consumo de outros medicamentos de uso cont�nuo comumente associados a essa parcela da popula��o.
"Na ci�ncia n�o se pode falar em 'tudo' ou 'nada', mas [o monulpiravir] tem um perfil bem limpo de intera��es com outros medicamentos", garantiu ao Correio o CEO da empresa respons�vel pelo medicamento, Hugo Nisenbom.
O monulpiravir j� havia sido liberado para uso emergencial pela Ag�ncia de Vigil�ncia Sanit�ria dos Estados Unidos, a FDA, e em outros 17 pa�ses. Na opini�o de Nisenbom, o Brasil � "cheio de oportunidades" e um bom destino para o produto, que agora est� em testes para utiliza��o em car�ter profil�tico para os casos de contato prim�rio com pessoas infectadas.
As pesquisas para desenvolvimento do produto estavam em curso desde 2020, e hoje parte do processo produtivo foi repassado para o escopo da Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz , que dar� prosseguimento �s avalia��es. A previs�o � de que a institui��o realize estudos pr�-cl�nicos e cl�nicos do rem�dio em outras aplica��es, como em diagn�sticos de dengue e chikungunya.