
De acordo com o superintendente do hospital, Nicolay Kircov, n�o ser� necess�rio uma cirurgia para a retirada da cola e desgrudar as p�lpebras da crian�a. “A paciente n�o possui les�o ocular e n�o corre risco de perder a vis�o em raz�o do incidente. O tratamento foi feito da melhor forma poss�vel, o que � poss�vel ser demonstrado com o excelente resultado”, garante Nicolay.
Durante a avalia��o da paciente, na semana passada, a equipe de oftalmologia do Hospital de Base decidiu pelo tratamento conservador, com uso de pomada e compressa com �gua morna. Nesta segunda-feira (20/6), a menina retornou ao hospital e de novo foi avaliada e internada para o corte de alguns c�lios que ainda permaneciam colados.
Chefe da oftalmologia do hospital, Viviane Pereira explica que por se tratar de uma crian�a, a primeira op��o de tratamento � cl�nica, por isso a tentativa inicial de remo��o com compressas mornas. “De forma complementar, foi necess�ria abordagem, sob seda��o, para descolar e cortar alguns c�lios. O procedimento ocorreu sem intercorr�ncias”, diz.
Entenda
A madrinha da menina de dois anos, Lia Lucena, de 54 anos, conta que ainda n�o se sabe ao certo como a crian�a conseguiu colar os olhos. “Eu n�o sei se a cola espirrou no olho dela ou se ela pegou o tubo e passou, mas grudou tudo imediatamente. Al�m dos c�lios, a cola atingiu as m�os, a roupa e o corpo dela”, disse Lia.
Desde ent�o, a fam�lia visita constantemente os hospitais de Base e o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) para garantir a sa�de da filha.
Com informa��es Iges-DF