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Estado de Minas BRASIL

Dom e Bruno: trabalho da dupla ter� continuidade

A Associa��o Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) incluiu os dois no 'Programa Tim Lopes' e detalhou as apura��es do indigenista e do jornalista


28/06/2022 22:25 - atualizado 28/06/2022 22:25

Ilustração de Dom Phillips e Bruno Pereira
Bruno Pereira investigava crimes no Vale do Javari e informava Dom Phillips, que escrevia um livro (foto: Reprodu��o)
O trabalho feito pelo indigenista Bruno Pereira e o jornalista brit�nico Dom Phillips ter� continuidade. Um livro sobre como salvar a Amaz�nia estava sendo produzido em uma expedi��o pelo Vale do Javari (AM), local onde os corpos foram localizados, apontando as viola��es de direitos humanos na regi�o.
 
Dessa forma, com o “Programa Tim Lopes” da Associa��o Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), colegas est�o na regi�o para concluir as investiga��es.
 

 
 Conforme a apura��o do jornalista S�rgio Ramalho, da Abraji, Bruno teria identificado que um secret�rio municipal e tr�s servidores nomeados pelo prefeito teriam participa��o em pesca e ca�a predat�rias e invas�o de Terra Ind�gena.
 
Entre esses servidores, est� o parente de Amarildo da Costa Oliveira, o “Pelado”, que foi preso por suspeita de ter participado do assassinato da dupla. Ele, inclusive, � citado como o chefe local do principal grupo de invasores.
 
 
 

Ca�a e pesca predat�rias 

Um dos colaboradores indigenistas, que mant�m o anonimato, trabalhava com Bruno e deu detalhes � Abraji sobre a ca�a e pesca predat�rias na regi�o.
 
Vale ressaltar, antes de mais nada, que este � o nome dado � pesca que burla a legisla��o brasileira e provoca extin��o de mam�feros aqu�ticos, diminui��o de popula��es de quel�nios, peixes e animais de valor econ�mico.

Entre eles, os pirarucus e tracaj�s s�o algumas dos mais valorizadas neste mercado clandestino. No entanto, no Vale do Javari, “o grupo tamb�m coleta ovos dessa esp�cie de c�gado e ca�a mam�feros de m�dio porte, como a anta e o queixada, chamado de porc�o pelos ind�genas”.
 
 
De acordo com a fonte ouvida pela Abraji, o “Pelado”, citado anteriormente, atuava como elo nessa cadeia de economia ilegal e atra�a pescadores para expedi��es nas Terras Ind�genas (que t�m acesso proibido de n�o ind�genas).
 
Assim, segundo a den�ncia, ele “garantia um constante fluxo de mercadorias ao narcotraficante, que as enviava para a Col�mbia e o Peru”. 
 
 
 

Preju�zo 

 
Essas expedi��es de grande porte t�m um financiamento entre R$ 10 mil a R$ 20 mil, mas que tinha um lucro quatro vezes maior. Os grupos de pescadores chegam a ocultar as embarca��es para n�o despertar aten��o de fiscais, “sobretudo no per�odo em que o indigenista Bruno Pereira coordenava o trabalho”.
 
 
“R�gido no cumprimento da lei, Bruno costumava imp�r preju�zos a essa cadeia de economia ilegal. Contudo, al�m da apreens�o dos peixes e quel�nios, Bruno tamb�m danificava embarca��es e seus motores, aumentando mais as perdas do grupo criminoso e a f�ria dos predadores”, apontou o informante.

E continua: “O ativista conta que Bruno Pereira vinha fornecendo informa��es ao jornalista Dom Phillips sobre as rela��es suspeitas envolvendo pescadores ilegais com o narcotr�fico e pol�ticos da regi�o. Dom estava escrevendo um livro sobre a TI do Vale Javari.”
 


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