
Entre os relatos est�o a obriga��o de se deslocar em �reas perigosas ou de dif�cil acesso; amea�as e agress�es e f�sicas e verbais sofridas durante o servi�o; falta de assist�ncia da supervis�o; desligamentos de recenseadores sem justificativa; aus�ncia de ajuda de custo, al�m de diverg�ncias de informa��es prestadas durante o treinamento e a pr�tica.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), que at� o momento vem tratando as reclama��es como casos isolados.
Os trabalhadores cobram um posicionamento do Al�m das cr�ticas �s condi��es de trabalho, os recenseadores reclamam dos pagamentos, que s�o feitos por produtividade. Logo, quando n�o encontram as pessoas em casa, n�o recebem. “A gente s� recebe se 95% dos question�rios forem preenchidos, com apenas 5% de recusas e aus�ncias. E estamos tendo muitos problemas, desde o treinamento at� agora”, contou um servidor de Goi�nia.
Muitos j� desistiram do cargo, outros planejam o desligamento, mas temem os termos contratuais. “Todo mundo que entrou no cargo, que � tempor�rio, n�o pode prestar outro concurso p�blico por dois anos”, lamentou um recenseador da Bahia.