
Foram alvo da opera��o integrantes do grupo, desde a dire��o at� as c�lulas de contabilidade, de apoio, de assessoria, de gerenciamento, de seguran�a e de recolhimento de numer�rio.
As investiga��es da Delegacia de Repress�o ao Crime Organizado (Draco/Decor) indicaram que a organiza��o fez a lavagem de milh�es de reais com a explora��o dos jogos de azar, sendo grande parte desse valor escoado para o Rio de Janeiro, cidade onde mora o l�der da quadrilha. Al�m disso, a apura��o mostrou que o grupo agia de forma hierarquizada e com uma divis�o de tarefas definidas.
De acordo com o apurado at� o momento, o l�der visitava com frequ�ncia o DF para coordenar as atividades de arrecada��o e conferir as quantias a serem transferidas para o Rio de Janeiro. Na capital fluminense, o chefe do grupo tem uma ag�ncia de revenda de ve�culos utilizada na lavagem de dinheiro.
Na a��o chamada de opera��o T�ssera, foram apreendidos bens e valores dos investigados. Al�m disso, ocorreram pris�es em flagrante em raz�o da apreens�o de armas de fogo irregulares. Os mandados foram cumpridos nas regi�es administrativas de �guas Claras, Gama, Taguatinga, Samambaia, Guar�, Vicente Pires, Riacho Fundo, Parano�, Ceil�ndia, S�o Sebasti�o, Asa Norte e Cruzeiro, al�m de nos estados do Rio de Janeiro e de Goi�s.
Em caso de condena��o, os envolvidos poder�o responder pelos crimes de integrar organiza��o criminosa, lavagem de dinheiro e pela contraven��o penal de explora��o do jogo do bicho. As penas somadas podem chegar a 18 anos de pris�o.
O Departamento de Combate � Corrup��o e ao Crime Organizado contou com o apoio do Departamento de Pol�cia Especializada (DPE), do Departamento de Pol�cia Circunscricional (DPC) e do Departamento de Atividades Especiais (Depate), todos da Pol�cia Civil, e ainda do Departamento de Controle e Correi��o da Pol�cia Militar do Distrito Federal (PMDF), totalizando cerca de 300 policiais. O nome da opera��o significa bilhete em latim e faz alus�o aos comprovantes de apostas do jogo do bicho.