
Os imunizantes foram comprados do laborat�rio dinamarqu�s Bavarian Nordic, contando com a intermedia��o da Organiza��o Pan-Americana de Sa�de (Opas).
De acordo com Queiroga, as vacinas n�o s�o para toda a popula��o, e sim para grupos espec�ficos. “N�o h� recomenda��o, no momento, para a vacina��o em massa”, esclareceu. Nessa primeira leva, devem estar dispon�veis 50 mil imunizantes, os mesmos utilizados para o combate da var�ola comum.
Entre os grupos espec�ficos est�o profissionais de sa�de que lidam diretamente com amostras de infectados e pessoas que tiveram contato com portadores do v�rus. “Estudos j� mostram que uma dose dessa pode ser fracionada em cinco doses. Ent�o n�s podemos beneficiar um n�mero maior de pessoas. A princ�pio s�o aqueles que t�m contato com o material contaminado”, disse Queiroga.
Coronav�rus
Durante a entrevista, o ministro tamb�m esclareceu as diferen�as entre a var�ola dos macacos e a COVID-19. Para ele, al�m da letalidade, o v�rus da COVID apresentou in�meras muta��es no decorrer da pandemia, o que n�o � observado em rela��o � monkeypox.
Queiroga refor�ou ainda que os �ndices de cont�gio da var�ola dos macacos est�o em queda no mundo e em estabilidade no Brasil. “No mundo inteiro o surto tem diminu�do, a velocidade de progress�o dos casos � menor, e n�s estamos numa fase de plat� com queda. Ent�o esperamos que esse surto seja controlado”, defendeu Queiroga.
Al�m da importa��o emergencial de doses de vacina contra a var�ola dos macacos, o Minist�rio da Sa�de tamb�m recebeu autoriza��o emergencial da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) para importar o antiviral Tecovirimat, que deve ser utilizado em situa��es graves e espec�ficas. “O uso � diante de situa��es onde n�o temos mais alternativas para esses pacientes”, salientou o ministro da Sa�de.
Vacina nacional
No dia 5 de setembro, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) recebeu uma amostra de vacina contra o v�rus da monkeypox para come�ar a desenvolver um imunizante brasileiro contra a doen�a.
A remessa que chegou ao Centro de Tecnologias em Vacinas da universidade foi doada pelo National Institute of Health (NIH), ag�ncia de pesquisa m�dica norte-americana, por meio de acordo de transfer�ncia de material cl�nico firmado com a Rede V�rus do Minist�rio da Ci�ncia, Tecnologia e Inova��es (MCTI).
O desenvolvimento do imunizante contra a var�ola dos macacos no pa�s ser� viabilizado com base em dois frascos do v�rus Vacc�nia Ankara Modificado (MVA).
Agora, os pesquisadores dar�o in�cio ao trabalho que vai possibilitar a multiplica��o do imunizante. Como o Brasil nunca produziu uma vacina espec�fica contra esse v�rus, Fonseca informa que a equipe do CTVacinas far� ensaios para definir os par�metros para sua produ��o. Depois que o centro de pesquisa e tecnologia da UFMG estabelecer esses par�metros, a fabrica��o do imunizante ficar� a cargo da Bio-Manguinhos, unidade produtora de imunobiol�gicos da Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A vacina contra a monkeypox que ser� replicada no pa�s � destinada a adultos com idade igual ou superior a 18 anos e tem prazo de at� 60 meses de validade quando conservada a temperaturas entre -60 a -40°C.
(Com Ag�ncia Brasil)