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Estado de Minas POL�CIA

Jovem se joga de carro de app, � dado como morto, mas hospital volta atr�s

'A gente j� estava providenciando tudo do enterro', diz parente de rapaz que bateu a cabe�a em cal�ada ao cair de um carro de app em movimento


13/10/2022 11:38 - atualizado 13/10/2022 20:39

Hospital de Salvador onde rapaz foi dado como morto
Hospital de Salvador onde rapaz foi dado como morto (foto: Instituto Fernando Filgueiras)

A fam�lia de um homem que caiu de um carro ap�s uma discuss�o com um motorista por aplicativo ficou abalada com a confirma��o dos m�dicos de que a v�tima teve morte cerebral. Mais tarde, os parentes foram surpreendidos ao descobrirem que o hospital cometeu um erro e que o rapaz ainda est� vivo.


Os familiares de Elton Carlos Santana Silva explicaram que ele est� internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Professor El�dio Lasserre (HPEL), em Salvador (BA), em estado grave, segundo relataram � TV Globo.

Na ter�a-feira (11), eles receberam a not�cia de que Elton n�o teria resistido aos ferimentos da queda. Diante da situa��o, j� haviam come�ado a preparar o enterro do rapaz.

"A gente est� abalado. Por volta das 15h, falaram que meu irm�o teve uma morte cerebral. Foi o m�dico e a assistente social que falaram que ele teve uma poss�vel morte cerebral, mas [depois disseram que] j� n�o podiam mais confirmar", afirmou Carlos Santana, irm�o de Elton. "A gente j� estava providenciando tudo do enterro".

Inicialmente, a morte de Elton acabou sendo desmentida de modo acidental por uma amiga da fam�lia. Ela contou que a fam�lia ficou abalada com a morte do jovem e foi at� o hospital para averiguar a situa��o de Elton. Quando perguntaram do rapaz, descobriram que ele continua vivo e intubado.

"Estava todo mundo chorando, todo mundo triste com essa not�cia, n�s viemos aqui para saber se, realmente, existiu esse �bito. A� a gente veio e soube que os aparelhos estavam ligados e no prontu�rio dele n�o existia que Elton estava em morte cerebral".

A mulher apontou que o erro sobre o estado de sa�de da v�tima partiu de um m�dico e de uma assistente social. Ela chegou a confrontar a funcion�ria sobre a falsa alega��o de �bito, mas disse que foi ignorada.

"Foi falsa essa informa��o. Estamos aqui, sabendo que ele est� vivo, lutando contra a morte, e a gente quer que ele seja transferido para um hospital que tenha um neuro [neurologista]. Nem a assistente social quis mais falar com a gente", acrescentou a amiga da fam�lia, identificada apenas como J�ssica pela emissora.

Ap�s o epis�dio, a fam�lia de Elton solicitou a transfer�ncia dele para um hospital adequado.

Segundo a Globo, a Secretaria da Sa�de do Estado da Bahia (Sesab) disse em nota que a Central Estadual de Regula��o est� selecionando uma unidade que atenda o perfil do paciente —mas n�o comentou a informa��o equivocada sobre a morte.

COMO O ACIDENTE OCORREU


Na madrugada de s�bado (8), Elton Carlos Santana Silva estava em uma viagem por carro de aplicativo em Salvador, acompanhado de tr�s pessoas.

Durante a corrida, um dos integrantes do grupo disse que tinha perdido o celular. No entanto, os passageiros foram surpreendidos pela atitude agressiva do motorista.

"O motorista falou: 'V� olhar seu celular e volte, v� se n�o demora, que n�o sou palha�o e nem idiota", relatou Layane Albuquerque, que estava no ve�culo, � TV Globo.

Quando voltou para o carro, os passageiros seguiram viagem com o motorista ainda furioso. Uma prima de Layane pediu ao condutor para ligar o r�dio, mas ele se recusou. Logo depois, o motorista disparou amea�as e xingamentos contra os clientes e apontou uma arma para eles. Assustados, eles se viram obrigados a fugir.

"Ele parou o carro, xingou, falou v�rios palavr�es, e perguntou: 'O carro � seu?'. Ele acelerou o carro e disse que ia matar a gente. Minha prima ficou desesperada, abriu a porta do carro e se jogou [para fora do ve�culo]. Meu primo falou: 'Por favor, motorista, pare o carro'".

Na fuga desesperada, Elton caiu do ve�culo, que ainda estava em movimento, e bateu a cabe�a na cal�ada.

A Pol�cia Civil investiga o caso como les�o corporal e aguarda a realiza��o do exame de corpo de delito.


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