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Estado de Minas JUSTI�A

Promotoria vai recorrer de decis�o que soltou Suzane von Richthofen

Solta nessa quarta-feira (11), ela cumpriu 20 anos de pena pelo assassinato dos pais, Manfred e Mar�sia, em 2002


12/01/2023 09:36 - atualizado 12/01/2023 11:41

Suzane saindo do presídio
R� confessa, Suzane foi condenada em 2006 a quase 40 anos de pris�o e estava desde 2015 no regime semiaberto (foto: TV Vanguarda/Reprodu��o)
O Minist�rio P�blico de S�o Paulo informou, nesta quinta-feira (12), que vai recorrer da decis�o da 2ª Vara de Execu��es Criminais de Taubat�, que autorizou o regime aberto para Suzane von Richthofen.

Solta nessa quarta-feira (11), ela cumpriu 20 anos de pena pelo assassinato dos pais, Manfred e Mar�sia, na zona sul de S�o Paulo, em novembro de 2002.

alvar� de soltura de Suzane foi cumprido �s 17h35 no pres�dio feminino de Trememb�, no interior paulista. O processo de cumprimento de pena de Suzane von Richthofen est� em segredo de Justi�a.

R� confessa, Suzane foi condenada em 2006 a quase 40 anos de pris�o e estava desde 2015 no regime semiaberto, no qual a execu��o da pena � realizada em col�nias agr�colas, industriais ou em estabelecimentos similares.

J� no regime aberto, o condenado dever�, fora do estabelecimento e sem vigil�ncia, trabalhar, frequentar curso ou exercer outra atividade autorizada, permanecendo recolhido durante o per�odo noturno e nos dias de folga.

A Folha de S.Paulo tentou contato com a defesa de Suzane na manh� desta quinta, mas seus defensores n�o haviam sido localizados at� a publica��o desta reportagem.

O crime


O crime em 31 de outubro de 2002 chocou o pa�s. Na �poca, ela tinha quase 19 anos e era estudante de direito da PUC-SP.

Segundo depoimento dos acusados � pol�cia, antes do assassinato, o irm�o de Suzane -ent�o com 15 anos- foi levado por ela at� um cybercaf�. Em seguida, ela e o namorado, Daniel Cravinhos, � �poca com 21, encontraram o irm�o dele Cristian, 26, e seguiram para a casa. Suzane entrou e foi ao quarto dos pais para constatar que eles dormiam. Depois, acendeu a luz do corredor, e os irm�os golpearam o casal.

Inicialmente, a pol�cia acreditava se tratar de um caso de latroc�nio (roubo seguido de morte). Por�m, a casa n�o tinha sinais de arrombamento, e tanto o alarme quanto o sistema interno de vigil�ncia estavam desligados.

Dias ap�s o crime, a compra de uma moto com parte do valor paga em d�lares levou a pol�cia a desconfiar dos irm�os. Em 8 de novembro de 2002, Suzane, Daniel e Cristian foram presos e confessaram ter planejado e matado o casal.

Suzane obteve liberdade provis�ria em junho de 2005 por decis�o do STJ (Superior Tribunal de Justi�a). Ela voltou a ser presa meses depois ap�s a exibi��o de uma entrevista concedida ao "Fant�stico", da Rede Globo, durante a qual ela foi orientada pelos advogados a chorar e demonstrar fragilidade diante das c�meras.

Em 2006, ela teve a domiciliar provis�ria permitida pelo ent�o ministro Nilson Naves, do STJ, mas a decis�o foi cassada no m�s seguinte.

Dentro da pris�o, Suzane se tornou evang�lica, conselheira de outras detentas, abriu m�o de lutar pela heran�a dos pais, tentou se reaproximar do irm�o e, em 2014, se casou com Sandra Regina Ruiz Gomes, presa por sequestro.

No ano seguinte, ela foi para o semiaberto. Em 2016, saiu pela primeira vez da pris�o durante o feriado de P�scoa.

Dois anos depois, em 2018, no mesmo dia em que foi beneficiada com a sa�da tempor�ria de fim de ano, Suzane foi levada de volta � pris�o ap�s ser flagrada em uma festa de casamento em Taubat�.

A rela��o com Sandra durou at� 2016. No mesmo ano, Suzane come�ou a namorar o empres�rio Rog�rio Olberg. Em entrevista na �poca, ele afirmou que o sonho dela era constituir fam�lia. "Ela gosta muito de crian�as. Sim, eu me vejo casado com a Suzane", disse Olberg.

O caso ganhou dois filmes lan�ados na mesma data em 2020. Os longas s�o baseados nos autos do processo do assassinato do casal Von Richthofen e abordam as vers�es apresentadas por Suzane e Daniel ao tribunal.

�s v�speras da estreia, Suzane entrou com uma a��o contra a produtora Santa Rita Filmes por causa dos longas "A Menina que Matou os Pais" e o "Menino que Matou Meus Pais". A produtora, no entanto, ganhou todas as etapas em primeira inst�ncia do processo, que j� foi transitado em julgado.


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