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Estado de Minas RIO DE JANEIRO

Mais de cinco toneladas de peixes mortos s�o recolhidas de lagoa

Bi�logo respons�vel por pesquisas ambientais das lagoas e ba�as do Rio de Janeiro, afirmou que h� um volume estimado de 20 toneladas de peixes mortos no canal


14/01/2023 20:50 - atualizado 14/01/2023 20:52

Peixes mortos
Mortandade pode estar ligada �s fortes chuvas dos �ltimos dias e a alta temperatura (foto: Bruno Rocha /Fotoarena/Folhapress)
Equipes de limpeza da prefeitura do Rio de Janeiro removeram mais de cinco toneladas de peixes mortos do Canal de Marapendi, na Barra da Tijuca, em dois dias. Ao todo, de sexta-feira (13) at� o final da manh� deste s�bado (14), foram recolhidas 5,4 toneladas, segundo a Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana).

O Inea (Instituto Estadual do Ambiente) informou que, na sexta-feira, quando milhares de animais apareceram mortos, foram colhidas amostra de �gua para an�lise. O �rg�o disse ainda que o prazo para os resultados laboratoriais � de cinco dias.

O Inea � o respons�vel pela gest�o ambiental da Lagoa de Marapendi e demais lagoas da Barra da Tijuca e de Jacarepagu�. A Comlurb faz a remo��o apenas quando os res�duos chegam �s areias das praias.

O trabalho, que vai seguir nos pr�ximos dias, vem sendo feito com dez garis. A companhia tamb�m precisou usar redes e um caminh�o compactador para transportar os componentes e res�duos, acumulados na encosta do canal desde sexta-feira.

 

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O bi�logo M�rio Moscatelli respons�vel por diversas pesquisas ambientais das lagoas e ba�as da cidade, afirmou � reportagem que h� um volume estimado de 20 toneladas de peixes mortos no canal. "O volume � muito maior do que o recolhido pela Comlurb porque muito peixe se acumulou nos manguezais onde a empresa de limpeza urbana n�o tem acesso", disse.

Para o especialista, essa mortandade pode estar ligada �s fortes chuvas dos �ltimos dias e a alta temperatura: "A lagoa vive no seu limite, por causa da polui��o e problemas de saneamento na regi�o, e qualquer altera��o adicional pode gerar esse tipo de situa��o".

De acordo com Moscatelli, a mortandade dos peixes � relacionada � diminui��o do oxig�nio na �gua, que, por sua vez, est� ligada � decomposi��o de mat�ria org�nica (esgoto).

"Isso � uma pequena parte da consequ�ncia hist�rica de 40 anos de esquecimento em pol�ticas de saneamento e ordena��o do solo dessas lagoas. A grande expectativa � para os pr�ximos cinco anos com interven��es programadas nas lagoas da regi�o e na amplia��o e recupera��o do sistema de saneamento", disse.

Em nota, a Igu�, respons�vel pelas quest�es de saneamento e passivos ambientais do sistema lagunar da regi�o, disse que se solidariza com a situa��o e que j� realizou investimentos que superam R$ 90 milh�es nos primeiros 9 meses de 2022.

"O contrato de concess�o estabelece ainda investimentos de R$250 milh�es em a��es que contribuir�o para a revitaliza��o do Complexo Lagunar da Barra da Tijuca e Jacarepagu�. A concession�ria tamb�m destinar� R$ 126 milh�es para implanta��o de coletores de tempo seco que captar�o esgoto despejado irregularmente na rede de drenagem e outros R$ 305 milh�es para atendimento de �reas irregulares urbanizadas. Ao longo dos pr�ximos anos, a previs�o � de que a Igu� instale outros 50 pontos de capta��o em coletor", informou.


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