Ele foi abordado por professores do local. O grupo acionou a Guarda Civil Metropolitana, que se deslocou � unidade escolar e conduziu o aluno at� o 87º Distrito Policial, na Vila Pereira Barreto, onde um boletim de ocorr�ncia foi registrado.
Ap�s o ocorrido, a dire��o da escola convocou os pais do adolescente e o Conselho Tutelar para uma reuni�o.
Gisleine Oliveira, 45, conselheira do CEU Perus e m�e de dois alunos da unidade, diz que toda a comunidade est� em p�nico.
"N�s n�o sabemos o que fazer, se mandamos nossos filhos para a aula ou n�o. A secretaria de Educa��o mandou a diretora voltar com as aulas como se nada tivesse acontecido. Alunos e professores est�o com o psicol�gico abalado", diz ela.
"Sou uma m�e preocupada. Saio para trabalhar sem sossego por n�o saber o que vai acontecer com meus filhos", afirma.
A Prefeitura de S�o Paulo diz, em nota, que sua rede de ensino possui parceria com a Guarda Civil Metropolitana para policiamento e seguran�a do entorno das unidades educacionais. De acordo com funcion�rios do CEU Perus, no entanto, avistar a ronda no local � raridade.
A Pol�cia Civil de S�o Paulo registrou 279 amea�as ou suspeitas de poss�veis planos de novos atentados a escolas em todo o estado na semana em que um adolescente de 13 anos matou uma professora na escola estadual Thomazia Montoro. Os casos foram registrados de 27 a 31 de mar�o.Trata-se de um aumento expressivo no n�mero de casos. De janeiro at� o dia 26 de mar�o, haviam sido registradas 82 amea�as do mesmo tipo -em m�dia, quase sete casos por semana.
No crime, o adolescente usava uma m�scara de caveira, entrou correndo na sala de aula e parte para cima de Elisabeth, que estava em p�. A docente, que n�o percebeu a aproxima��o do aluno, foi atingida nas costas e caiu no ch�o. Em desespero, alunos tentaram sair da sala, e alguns foram atacados pelo estudante. sala, e uma delas consegue imobilizar o adolescente, enquanto a outra retira a faca das m�os dele.
A Justi�a determinou a interna��o provis�ria do autor do crime. Ao longo de um m�s, sinais que apontavam para uma trag�dia iminente ficaram registrados num boletim de ocorr�ncia, no seu atendimento por servi�os de sa�de mental, em mensagens na internet e brigas na escola.