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Estado de Minas BRASIL

Marcius Melhem diz que atriz foi manipulada para acus�-lo de ass�dio

As acusa��es contra Melhem vieram a p�blico no final de 2019. � �poca, os relatos envolviam somente ass�dio moral, mas depois surgiram outras den�ncias


25/04/2023 18:33 - atualizado 25/04/2023 18:32
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O humorista Marcius Melhem
O humorista Marcius Melhem (foto: Divulga��o/Globo)
O humorista Marcius Melhem publicou nesta segunda-feira (24) um v�deo em seu canal do YouTube rebatendo as acusa��es de ass�dio sexual que a atriz Carol Portes fez contra ele em entrevista ao portal UOL.

 

"Eu n�o assediei Carol. N�o cometi nenhum tipo de crime. Os cinco minutos naquele quarto foram absolutamente consensuais", disse Melhem, em refer�ncia � acusa��o de que teria beijado a artista � for�a em uma visita ao apartamento dela antes de uma festa em novembro de 2014.

 

"Ele saiu de toalha e me beijou � for�a. Eu me desvencilhei, constrangida. Bom, qualquer mulher j� passou por isso, de desvencilhar, sabe? E a� eu disse: 'N�o, n�o, vamos, quero ir logo, vamos logo', tipo, vamos embora", Portes afirmou ao UOL.

 

Na entrevista, a atriz tamb�m acusa Melhem de t�-la boicotado profissionalmente, diminuindo sua participa��o no programa humor�stico "T� no Ar". O ex-diretor, por�m, diz que isso n�o � verdade e que tentava ajudar Carol a conseguir pap�is.

 

No v�deo, ele mostrou mensagens de 2019 em que a indica a Felipe Jofilly, ent�o diretor art�stico da s�rie "Filhos da P�tria", e outras em que sugere o nome da atriz a Bruno Mazzeo, criador da s�rie "Cilada". Mazzeo procurava uma atriz para o programa. A participa��o de Carol acabou n�o se concretizando.

 

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"Isso prova que eu n�o estava prejudicando a carreira dela, e sim tentando ajudar. N�o estava boicotando ela em nada", afirmou Melhem.

 

Para o humorista, Carol foi manipulada para acreditar ter sido v�tima de ass�dio, um plano que teria sido idealizado pela advogada do grupo de mulheres que o acusa, Mayra Cotta, e por Ver�nica Debom, atriz que tamb�m disse ter sido assediada.

 

"Fizeram a cabe�a da Carol para transformar uma noite em que n�s nos relacionamos consensualmente, que n�o representou nada, em uma noite de ass�dio em que eu teria sa�do de toalha."

 

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Em nota conjunta, Carol e Cotta afirmaram que as declara��es de Melhem s�o uma tentativa de intimidar e silenciar mulheres que defendem v�timas de ass�dio e denunciam o agressor. Carol disse tamb�m n�o ter sido manipulada para acus�-lo de ass�dio.

 

"Trata-se de um ataque n�o somente � fala da v�tima ou de sua defensora, mas a todas as demais que, ap�s lutarem muito pelo direito de atuar na profiss�o em equidade, continuam a conviver com in�meros epis�dios de opress�o, machismo e injusti�a, seja como atriz, seja como advogada", afirmou a advogada.

 

ENTENDA O CASO

 

As acusa��es contra Melhem vieram a p�blico no final de 2019. � �poca, os relatos envolviam somente ass�dio moral, mas depois surgiram den�ncias de ass�dio sexual.

 

A Globo encerrou o contrato com o humorista em 2020, elogiando-o. Parte dos funcion�rios da emissora, descontentes, enviaram uma carta � dire��o da empresa pedindo uma reuni�o e expondo seu descontentamento.

 

Em janeiro de 2021, Melhem protocolou na Justi�a de S�o Paulo uma a��o de indeniza��o por danos morais e materiais contra Dani Calabresa, atriz que liderou as den�ncias de ass�dio contra ele.

 

Em paralelo, a ex-promotora Gabriela Manssur, � �poca na Ouvidoria das Mulheres do Conselho Nacional do Minist�rio P�blico, encaminhou ao Minist�rio P�blico do Rio de Janeiro depoimento de oito mulheres que acusavam Melhem de ass�dio sexual e pediu a abertura de um processo criminal.

 

Hoje, depois de dois anos do in�cio das acusa��es, ele enfrenta Dani Calabresa e outras mulheres que o acusaram de ass�dio sexual.

 

Em entrevista � Folha de S.Paulo em mar�o, Melhem disse acreditar que j� cumpriu a pena � que poderia ser condenado e acusou a defesa da humorista de tentar atrasar a Justi�a. Tamb�m tentou provar, a partir de uma troca de mensagens com a atriz, que eles tinham uma rela��o consensual.

 

O MP n�o comenta o processo porque ele corre em sigilo. O caso � investigado pela Deam, a Delegacia de Atendimento � Mulher do Rio de Janeiro. Em nota, a Pol�cia Civil do Rio de Janeiro tamb�m n�o comenta o caso.


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