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Estado de Minas QUEDA FATAL

Idosa cadeirante morre ao cair de �nibus em movimento no Rio

O Rio �nibus afirmou que 'a empresa lamenta o ocorrido'; idosa ser� enterrada nesta quarta-feira (17/5)


16/05/2023 18:44 - atualizado 16/05/2023 21:15
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ônibus em movimento
O acidente ocorreu em um �nibus da via��o Brasolisboa, da linha 209 (Caju/Candel�ria) (foto: Reprodu��o/Pexels)
Uma idosa de 82 anos morreu depois de cair de um �nibus em movimento, no Rio de Janeiro, neste domingo (14). Bernadete Augusto dos Santos, que era cadeirante, e a filha, Solange Pedro dos Santos, 48, foram lan�adas para fora do coletivo ap�s uma das portas se abrir em uma curva na avenida Brasil, no Caju, na regi�o central.

 

Elas foram socorridas por uma ambul�ncia do Samu (Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia) e levadas para o hospital Souza Aguiar, tamb�m no centro. Bernadete sofreu hemorragia interna e politraumatismo, e n�o resistiu aos ferimentos. A morte foi confirmada na noite desta segunda-feira (15).

 

A idosa ser� enterrada nesta quarta-feira (17) no Cemit�rio do Caju. Solange teve alta nesta ter�a (16).

 

M�e e filha tinham sa�do do Centro de Tradi��es Nordestinas, conhecido como Feira de S�o Crist�v�o, na zona norte do Rio, onde foram comemorar o Dia das M�es. O acidente ocorreu na volta para casa, por volta das 19h, em um �nibus da via��o Brasolisboa, da linha 209 (Caju/Candel�ria).

 

A Secretaria Municipal de Transportes disse que oficiou o cons�rcio respons�vel para que preste esclarecimentos sobre o caso e os procedimentos adotados.

 

O Rio �nibus (sindicato das empresas de �nibus do Rio) afirmou que "a empresa lamenta o ocorrido e est� em contato com a fam�lia. Sobre as causas do acidente, aguarda resultados de per�cia t�cnica".

 

Parentes das v�timas, no entanto, afirmam que n�o foram procurados pela companhia e que a idosa morreu em decorr�ncia de irregularidades mec�nicas no �nibus.

 

O caso � investigado pela delegacia de S�o Crist�v�o. Em nota, a Pol�cia Civil informou que realiza dilig�ncias para esclarecer as circunst�ncias do acidente.

 

� reportagem, Altamir Soares Neto, neto de Bernadete e sobrinho de Solange, disse que o cinto de prote��o para cadeirantes do �nibus n�o estava funcionando.

 

"Minha tia n�o conseguiu travar o cinto de seguran�a e seguiu a viagem segurando minha av�. J� a porta estava com defeito ou n�o estava fechada direito. S� que os �nibus t�m o sensor de anjo que impede que as portas fiquem abertas. Ou seja, esse sensor tamb�m n�o estava ativado porque, por mais que elas batessem na porta no momento da queda, ela n�o deveria abrir", afirmou.

 

De acordo com o relato, a porta se abriu e as passageiras ca�ram na pista do canto, sentido zona oeste, pr�ximo ao acesso para a ponte Rio-Niter�i -um dos trechos mais movimentados da via. O neto de Bernadete disse que a queda ocorreu a 500 metros da entrada da comunidade onde moram, no Caju.

 

"Essa curva n�o � muito fechada, ent�o, � comum que passem numa velocidade de 60 a 70 km/h ali. Voc� imagina uma senhora idosa, na cadeira de rodas, caindo de uma altura consider�vel, porque a porta de acesso para o cadeirante � alta", disse Altamir.

 

De acordo com a secretaria de transportes, no �ltimo ano, foram aplicadas aos cons�rcios cerca de 700 multas por m� conserva��o e problemas nos equipamentos de acessibilidade. Ainda segundo a pasta, os ve�culos que apresentaram irregularidades foram lacrados.

 

Outro caso

Outro acidente no final de fevereiro tamb�m terminou com a morte de uma mulher de 31 anos na capital fluminense. Juliane Campelo da Silva Layana caiu de um �nibus ap�s uma porta lateral se abrir durante uma curva numa rua da G�vea, na zona sul da cidade. O caso ocorreu no dia 28 daquele m�s no chamado Metr� na Superf�cie.

 

Imagens de c�meras de seguran�a flagraram o momento da queda. O movimento teria feito com que outros passageiros ca�ssem sobre Juliane, que ficou pressionada contra a porta de acesso para pessoas com defici�ncia. A porta abriu e a passageira foi lan�ada para fora do ve�culo.

 

A morte foi confirmada no hospital, um dia depois. O acidente foi registrado pela pol�cia como les�o corporal culposa no tr�nsito e transformado em homic�dio culposo no tr�nsito, ap�s a confirma��o da morte.



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