L�der de fac��o criminosa e matador de aluguel est�o entre os 27 presos pela Pol�cia Civil do Distrito Federal (PCDF) no �mbito da opera��o Animus Necandi 3 — no latim, significa “inten��o de matar”—, desencadeada pela Coordena��o de Repress�o a Homic�dios e de Prote��o � Pessoa (CHPP). Ao longo de tr�s semanas, as equipes de investigadores cumpriram 27 mandados judiciais de pris�o preventivas e condenat�rias contra homicidas, feminicidas e latrocidas.

Entre os presos est� um homem contratado para matar um funcion�rio do Banco do Brasil. O homic�dio ocorreu em 2005, no Guar� 2, e foi encomendado pela esposa da v�tima. Segundo as investiga��es, a mulher pretendia receber o seguro de vida, no valor de R$ 200 mil. A acusada articulou a execu��o e acionou um rapaz para assassinar o companheiro a tiros.

A mulher chegou a ser condenada a 15 anos e oito meses de pris�o. Tamb�m foi sentenciada a empregada dom�stica dela. “A esposa da v�tima comentou o caso com a empregada dom�stica da casa, que disse � patroa que conhecia pessoas que poderiam executar o servi�o. A empregada foi condenada a 15 anos de pris�o”, afirmou o delegado La�rcio Rosseto, coordenador da CHPP. O matador de aluguel foi preso em 10 de maio.

Durante as a��es da CHPP, houve a pris�o preventiva de um dos l�deres do Comboio do C�o, organiza��o criminosa fundada no DF. Contra o criminoso havia quatro senten�as condenat�rias, sendo duas por homic�dio; ele j� havia sido indiciado, por um outro homic�dio, ocorrido em 2010, sendo denunciado pelo Minist�rio P�blico (MPDFT) em maio.

O homic�dio praticado pelo faccionado ocorreu em dezembro de 2010, no Riacho Fundo 2. Na ocasi�o, o assassino usou uma arma de fogo e efetuou diversos disparos contra o rival. A motiva��o, segundo as investiga��es, seria a disputa por tr�fico de drogas. O l�der preso, para comprovar a autoridade e avers�o � lei e � pol�cia, ostentava uma tatuagem no bra�o, com desenho de um palha�o; e outra, no antebra�o, que faz refer�ncia ao artigo 121, do C�digo Penal, que � a tipifica��o do crime de homic�dio.

Segundo o coordenador da CHPP, dos 27 presos, 18 criminosos estavam em local desconhecido e foram capturados em diversas regi�es do DF. Outros nove mandados de pris�o foram cumpridos em estabelecimentos penais da capital, o que possibilita, de acordo com o delegado, que criminosos de alta periculosidade permane�am mais tempo presos, evitando, assim, a impunidade ou a prescri��o dos crimes. “Exigiu-se um rigoroso planejamento estrat�gico, t�tico e operacional, com levantamentos de informa��es acerca da identifica��o, periculosidade e localiza��o desses indiv�duos, a fim de serem capturados e cumprirem as penas recolhidos no sistema prisional do DF”, explica.

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As a��es da Opera��o Animus Necandi 3 mobilizaram oito delegados, 25 agentes e quatro escriv�es de pol�cia da PCDF. “Por meio do trabalho investigativo e de equipe da CHPP foi poss�vel dar uma resposta positiva e justa � sociedade do DF, ao demonstrar que criminosos respons�veis pelas mortes de outras pessoas n�o ficar�o impunes ou deixar�o de ser presos, al�m de evitar que esses autores, em liberdade, cometam outros crimes e venham a matar mais pessoas”, ressalta La�rcio Rosseto.