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Estado de Minas HOMOFOBIA

Gr�vida ofende m�dico gay em hospital, e colega usa peruca para atend�-la

O caso aconteceu em Feira de Santana no �ltimo domingo (4/6). Os dois m�dicos compartilharam seus relatos nas redes sociais.


05/06/2023 13:44 - atualizado 05/06/2023 14:03
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Grávida ofende médico gay em hospital, e colega usa peruca para atendê-la
O ginecologista Phelipe Balbi (� esquerda) denunciou o caso e o m�dico Diamann Nefer (� direita) utilizou peruca e maquiagem para atender a gestante. (foto: Redes Sociais / Reprodu��o)
 
Um m�dico do Hospital da Mulher de Feira de Santana denunciou ter sido v�tima de homofobia no domingo (4) por uma paciente gr�vida. A Pol�cia Civil vai investigar o caso.

Em v�deo nas redes sociais, o ginecologista Phelipe Balbi relatou que sofreu ofensas durante o plant�o no Hospital da Mulher da cidade. Ele diz que realizou o atendimento normalmente, solicitando exames e atualizando o quadro cl�nico da gestante.

Ao sair da sala, por�m, ela teria dito que "n�o gosta de ser atendida por homossexual". Balbi diz que confrontou a paciente, alertando sobre o crime de homofobia contra um funcion�rio p�blico, mas que ela se recusou a pedir desculpas.
 
 
"Imediatamente me reportei � dire��o do hospital e recebi todo suporte para prestar queixa contra a paciente na ouvidoria e na delegacia", disse Phelipe Balbi, m�dico v�tima de homofobia

Outro m�dico, colega de trabalho de Balbi, relatou o ocorrido nas suas redes sociais. O ginecologista Carlos Lino disse ter presenciado a cena. O especialista em sa�de da mulher disse que decidiu p�r uma peruca e se maquiar para atender novamente a gestante, como forma de apoiar o amigo.

Ele gravou um v�deo momento antes de conversar com a paciente. Lino alertou que a consulta "obviamente" n�o seria gravada, mas ele detalhou posteriormente como foi o atendimento.

"J� houve a consulta, definimos conduta. Escutamos e ela escutou a gente. Ela est� apta para pedir desculpas ao colega. Pode parecer coisa simples, mas quando uma pessoa tem um comportamento desse, imprime a outras pessoas que ela pode exercer assim. O pior de tudo � o limite do outro. Mas tem outros que matam [...] temos que combater esses atos, com amor e com respeito", disse Carlos Lino, m�dico amigo da v�tima de homofobia.
 

O Hospital da Mulher de Feira de Santana repudiou o ocorrido. Em nota, a institui��o declarou que prestou apoio e solidariedade a Phelipe Balbi, encorajando-a a denunciar na ouvidoria da unidade e na delegacia, e classificou o ato como "crime de �dio". A homofobia � crime imprescrit�vel e inafian��vel desde 2019 e prev� pena de um a tr�s anos de previs�o.

Um boletim de ocorr�ncia foi registrado na manh� de hoje pelo m�dico Phelipe Balbi na 2ª Delegacia Territorial de Feira de Santana. A suspeita dever� ser intimada para prestar esclarecimentos, informou a Pol�cia Civil.


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