
O Governo do Esp�rito Santo proibiu o desembarque de pessoas em oito ilhas localizadas no Arquip�lago das Tr�s Ilhas e na �rea de Prote��o Ambiental de Setiba. A medida, publicada no Di�rio Oficial do Estado desta quinta-feira (8/6), � v�lida por tempo indeterminado.
Est�o autorizados a entrar nas ilhas apenas pesquisadores, previamente autorizados, e agentes de fiscaliza��o e monitoramento. Entre as ilhas mantidas em isolamento est�o:
- Ilha Quitongo;
- Ilha Cambai�o;
- Ilha Guanchumbas;
- Ilha Leste-Oeste;
- Ilha Guararema;
- Ilha Francisco Vaz;
- Ilha Toaninha;
- Ilha Alacaeira.
Al�m disso, na ter�a-feira (6/6), a Prefeitura de Vila Velha, tamb�m no litoral do Esp�rito Santo, orientou que os moradores e turistas n�o desembarcassem em cinco ilhas da regi�o. De acordo com a administra��o municipal, a orienta��o � que os locais sejam apenas visitados para finalidade de pesquisa cient�fica, tamb�m previamente autorizada, fiscaliza��o e monitoramento. As ilhas, neste caso, s�o as seguintes:
- Ilha dos Pacotes;
- Ilha da Pedra do Sapo;
- Ilha Pitu�;
- Ilhas Itatiaia;
- Ilha das Gar�as.
Casos de gripe avi�ria
Os primeiros casos de aves contaminadas pelo v�rus H5N1, causador da gripe avi�ria de alta patogenicidade, foram notificados pelo Minist�rio da Agricultura e Pecu�ria (MAPA) no dia 15 de maio deste ano. As duas primeiras esp�cies foram encontradas no bairro Jardim Camburi, em Vit�ria, no litoral do Esp�rito Santo.
No dia 22 de maio, o ministro da Agricultura e Pecu�ria Carlos F�varo decretou estado de emerg�ncia zoossanit�ria para todo o pa�s, em decorr�ncia das contamina��es de aves silvestres pela doen�a. A medida � v�lida por 180 dias e tamb�m prorroga, por tempo indeterminado, a suspens�o de exposi��es, torneios, feiras e outros eventos com aglomera��es de aves. Al�m disso, criadouros de aves ao ar livre, com acesso a piquetes sem telas na parte superior tamb�m est�o, temporariamente, interditados. A medida se aplica a quaisquer esp�cies de aves de produ��o, ornamentais, passeriformes, aves silvestres ou ex�ticas em cativeiro e demais aves criadas para outras finalidades.
At� esta quinta-feira (8/6), conforme o painel de infec��es disponibilizado pela pasta, 30 casos j� haviam sido confirmados em todo o pa�s. Sendo 20 no litoral capixaba, um na Bahia, sete no Rio de Janeiro, um em S�o Paulo e um no Rio Grande do Sul. Al�m disso, seis casos suspeitos ainda est�o sendo investigados. Sendo dois em Minas Gerais, um no Esp�rito Santo, um no Rio de Janeiro, um em S�o Paulo, e um no Rio Grande do Sul.
Contamina��o de humanos
At� o momento, n�o h� confirma��o de contamina��o de humanos pela gripe avi�ria. A �ltima nota expedida pelo Minist�rio da Sa�de sobre o tema foi no dia 22 de maio. Na ocasi�o, dois casos suspeitos estavam sendo investigados no Esp�rito Santo e ambos foram descartados. Os pacientes em quest�o n�o tiveram idade informada e apresentaram sintomas gripais. Eles tiveram amostras coletadas e enviadas para o laborat�rio da Fiocruz, no Rio de Janeiro.
Outros 35 casos suspeitos tamb�m j� foram descartados, sendo que 33 eram funcion�rios do Parque da Fazendinha, tamb�m no Esp�rito Santo, onde uma ave silvestre contaminada foi encontrada. Conforme o protocolo de vigil�ncia sanit�ria, todos pacientes que estavam com suspeita da doen�a foram isolados e monitorados por equipes de sa�de.
De acordo com o MAPA, a infec��o de humanos pelo v�rus acontece, principalmente, por meio do contato direto com aves infectadas, vivas ou mortas. Assim, a pasta refor�a o pedido para que caso aves doentes sejam encontradas, a popula��o acione o servi�o veterin�rio local. “N�o se deve tocar nem recolher aves doentes. A doen�a n�o � transmitida pelo consumo de carne de aves nem de ovos.”
A gripe avi�ria � uma doen�a viral altamente contagiosa que afeta, principalmente, aves silvestres e dom�sticas. Atualmente, o mundo tem passado por uma pandemia da doen�a. A maioria dos casos est� relacionada ao contato de aves silvestres migrat�rias com aves de subsist�ncia, de produ��o ou aves silvestres locais.
“A depender da evolu��o das investiga��es e do cen�rio epidemiol�gico, novas medidas sanit�rias poder�o ser adotadas pelo Mapa e pelos �rg�os estaduais de sanidade agropecu�ria para evitar a dissemina��o de IAAP ( Influenza Avi�ria de Alta Patogenicidade) e proteger a avicultura nacional”, afirmou o Minist�rio da Agricultura, em comunicado oficial.