
A Delegacia de Homic�dios e o Departamento de Desaparecidos da Pol�cia Civil da Para�ba investigam o caso, junto com a delegacia local. Familiares e vizinhos j� prestaram depoimento.
Ana Sophia foi vista pela �ltima vez no distrito de Roma, que pertence ao munic�pio de Bananeiras. A c�mera de seguran�a de uma casa filmou a menina na tarde do dia 4, por volta do meio-dia, em uma rua perto da casa da fam�lia dela. Ela andava na cal�ada e usava um vestido estampado azul, com um acess�rio rosa na cabe�a.
Desde ent�o, a fam�lia n�o tem mais not�cias, e os bombeiros n�o encontraram pistas. Um peda�o de tecido azul, inicialmente atribu�do como parte do vestido da menina, foi encontrado e passou por per�cia, mas n�o se confirmou como sendo de Ana Sophia.
"Achamos ind�cios, mas que n�o se transformaram em provas. Fizemos varredura em todos os po�os da regi�o, nos a�udes, cisternas, cacimbas. Todos foram verificados, mas n�o conseguimos confirmar nenhuma pista. Nossos c�es farejadores encontraram algumas covas, mas todas tinham restos mortais de animais", afirma o major Fernando Oliveira, comandante da unidade do Corpo de Bombeiros da regi�o.
LEIA: Com temperatura perto de 0°C, SC registra primeira queda de neve no inverno
Bananeiras, com popula��o 23.134 habitantes, de acordo com o Censo de 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica), est� localizada na serra da Borborema, a 526 metros de altitude.
Os mateiros, moradores da regi�o que conhecem a vegeta��o, t�m servido de guia para as equipes. A for�a-tarefa tem mais de 500 pessoas, incluindo volunt�rios.
Por ser uma regi�o serrana, uma equipe especializada em altura foi deslocada para percorrer as partes mais altas do munic�pio.
"Fizemos mais de 1.500 hectares de busca. Bananeiras � um misto entre �rea rural e urbana. Um munic�pio pequeno, com muitos s�tios", diz major Oliveira.
Busca pela menina continua
O Corpo de Bombeiros afirmou que a for�a-tarefa continuar� ao longo do fim de semana e que n�o h� previs�o de encerramento das buscas.
"Os �rg�os operativos da pasta realizam um trabalho integrado, com equipes de dedica��o exclusiva, destinadas a apurar o caso. Um efetivo superior a cem homens e mulheres est� empregado nas buscas", afirmou a Pol�cia Civil da Para�ba, em nota.