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Estado de Minas VIOL�NCIA NO RIO

Homens que executaram m�dicos 'por engano' teriam sido mortos por fac��o

Um dos atingidos na Barra da Tijuca � o irm�o da deputada federal S�mia Bomfim (Psol-SP), o especialista em reconstru��o �ssea Diego Ralf Bomfim


05/10/2023 22:34 - atualizado 05/10/2023 22:44
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Marcos de Andrade Corsato (à esquerda), Perseu Ribeiro Almeida (centro) e Diego Ralf Bomfim
Marcos de Andrade Corsato (� esquerda), Perseu Ribeiro Almeida (centro) e Diego Ralf Bomfim foram os m�dicos assassinados no quiosque (foto: Redes Sociais/Reprodu��o)
A Delegacia de Homic�dios apura se os criminosos que assassinaram a tiros tr�s m�dicos em um quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, foram mortos no interior do Complexo da Penha, zona norte da cidade, na manh� desta quinta (5/10).

A informa��o foi confirmada pela reportagem com investigadores que atuam no caso.

 

Uma das principais linhas de investiga��o � a de que o ortopedista Perseu Ribeiro Almeida, 33, foi confundido com Taillon de Alcantara Pereira Barbosa, 26, acusado pelo Minist�rio P�blico estadual de integrar a mil�cia de Rio das Pedras.


A ordem para matar os m�dicos no quiosque teria partido de Phillip Motta Pereira, o Lesk, respons�vel pela narcomil�cia da Gard�nia Azul, zona oeste da cidade, segundo informa��es de investigadores. A motiva��o seria uma vingan�a pela morte de outro miliciano.

A narcomil�cia da Gard�nia surgiu ap�s uma disputa interna da mil�cia na regi�o, em dezembro de 2022. Traficantes do Complexo da Penha, na zona norte, liderados por Edgar Alves de Andrade, o Doca, propuseram alian�a a Pereira: em troca de armas e homens para tomarem o local, queriam lucros com as m�quinas ca�a-n�queis e a venda de drogas.

Tamb�m ofereciam abrigo em seus territ�rios, como o Complexo da Penha, uma extens�o do Complexo do Alem�o, as principais bases do Comando Vermelho no Estado. Devido a esse apoio, a narcomil�cia se expandiu na zona oeste, e houve disputas na regi�o. Nos seis primeiros meses deste ano, pelo menos 50 pessoas morreram na regi�o.

 

Somente uma rua, chamada Araticum, foi apelidada de rua da morte. Nela, 14 pessoas foram assassinadas na disputa entre a narcomil�cia e milicianos locais. Ap�s o crime contra os m�dicos, os atiradores teriam se refugiado em �reas do Comando Vermelho. Em redes sociais, chegaram a postar que Taillon, que ganhou liberdade condicional h� dez dias, havia sido morto. As postagens foram apagadas em seguida.


Com o erro constatado e a repercuss�o, os traficantes teriam feito um "tribunal do tr�fico". Doca teria ordenado a morte de todos, inclusive do l�der da narcomil�cia, e avisado � pol�cia por interm�dio de informantes, de acordo com informa��es de investigadores.

 

 


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