
As 21 metralhadoras furtadas do Arsenal de Guerra de S�o Paulo teriam sido oferecidas � maior fac��o do Rio de Janeiro, a Comando Vermelho, pouco depois do feriado de 7 de setembro. Cada armamento foi ofertado por R$ 180 mil. O sumi�o das armas foi notado durante uma inspe��o, realizada em 10 de outubro. As metralhadoras s�o "inserv�veis", ou seja, estavam recolhidas para manuten��o.
Segundo apura��es do g1 , a Pol�cia Civil do Rio de Janeiro teve acesso a um v�deo que mostrava quatro metralhadoras. O registro foi encaminhado ao Ex�rcito brasileiro, que investiga o caso. As imagens foram inclu�das em Inqu�rito Policial Militar. Parte da tropa do Arsenal de Guerra est� recolhida no quartel para contribuir com o curso da investiga��o.
A oferta da metralhadora ponto 50 foi feita ao traficante William de Souza Guedes, conhecido como "Corolla", antigo "Chacota de Manguinhos". O criminoso � uma das pessoas de confian�a dos chefes da fac��o Comando Vermelho.O nome de William aparece como "procurado pela Justi�a" em uma lista que re�ne os principais foragidos do Rio de Janeiro, feita pelo Disque-Den�ncia e a Secretaria de Seguran�a P�blica do Estado.
William tem mandados de pris�o por tr�fico de drogas, roubo e � um dos suspeitos de envolvimento na morte do soldado da Pol�cia Militar do Rio de Janeiro Daniel Henrique Mariotti, de 30 anos, em janeiro de 2019.
Depois, ele teria telefonado para Wilton Carlos Rabelho Quintanilha, conhecido como Abelha. Ele � um dos maiores l�deres da fac��o que se encontra em liberdade. A Pol�cia Civil investiga se o neg�cio foi fechado entre o grupo que furtou os armamentos, que ainda n�o foi identificado, e o Comando Vermelho.
Treze das 21 metralhadoras s�o capazes de derrubar aeronaves. A Secretaria de Seguran�a P�blica de S�o Paulo informou que as pol�cias Militar e Civil do estado est�o mobilizadas para auxiliar na localiza��o das metralhadoras e na identifica��o dos respons�veis pelo furto.
"Por meio do Muralha Paulista, est�o sendo analisados registros digitais sobre ve�culos e pessoas nas vias pr�ximas e de acesso ao local do crime com o objetivo de identificar alguma anormalidade de interesse policial", disse a pasta, em nota.
O Correio tenta contato com o Comando Militar do Sudeste para saber mais informa��es sobre as investiga��es, mas at� a publica��o desta mat�ria, o jornal n�o obteve retorno. O espa�o segue aberto para eventuais manifesta��es.