
Todos os 17 militares punidos pelo caso foram presos. O n�mero de dias em pris�o militar varia para cada um dos envolvidos e vai de 1 a 30 dias de deten��o. A pris�o est� prevista como puni��o no Regulamento Disciplinar do Ex�rcito para transgress�es m�dias e graves. Nos piores casos, pode levar a licenciamento e at� expuls�o.
Os 17 presos est�o em um grupo de 20 militares que respondem por transgress�o disciplinar. Eles eram respons�veis por tarefas que inclu�am a vigil�ncia das instala��es no per�odo em que o armamento —13 metralhadoras de calibre .50 e oito fuzis de calibre 7,62— foi subtra�do.Outros sete suspeitos ainda s�o investigados por participa��o no furto das armas.
Na �ltima ter�a (24), o Ex�rcito decidiu acabar com o aquartelamento de 40 militares que desde o dia 10 n�o podiam sair do Arsenal de Guerra em Barueri, na regi�o metropolitana da capital.
No dia 10, quando o furto das armas foi descoberto, todos os 480 militares do local ficaram aquartelados. Ap�s uma semana, houve libera��o gradual dos aquartelados. Al�m da autoriza��o para sair, os militares receberam seus aparelhos celulares de volta.
Os sete militares suspeitos de participa��o direta no crime s�o investigados em um inqu�rito policial e podem responder por furto, peculato, recepta��o, desaparecimento, consun��o ou extravio.
A den�ncia ter� de ser realizada pelo Minist�rio P�blico Militar. As investiga��es e procedimentos relativos ao caso correm em sigilo, determinado pelo ju�zo da 2ª Auditoria da 2ª CJM (Circunscri��o Judici�ria Militar).
Na semana passada, o general Maur�cio Gama, chefe-maior do Comando Militar do Sudeste, afirmou que recrutas podem ser expulsos.
Por causa do furto das armas, o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista foi exonerado do cargo de diretor do Arsenal de Guerra de S�o Paulo. Para o seu lugar foi nomeado o coronel M�rio Victor Vargas J�nior. A mudan�a ocorreu por ordem do comandante do Ex�rcito, general Tom�s Paiva.
At� esta quinta-feira, 17 armas foram localizadas pelas pol�cias do Rio de Janeiro e de S�o Paulo. A venda dos armamentos foi negociada com duas fac��es criminosas, o Comando Vermelho e o PCC, segundo o secret�rio de Seguran�a P�blica paulista, Guilherme Derrite.
Quatro metralhadoras com poder antia�reo, ou seja, que podem derrubar helic�pteros, continuam desaparecidas.
O Ex�rcito diz acreditar que as armas tenham sido subtra�das entre os dias 6 de setembro e 10 de outubro. Cadeado e lacre do local onde estavam foram trocados.