A chegada do ver�o pode aumentar a incid�ncia de uma s�rie de doen�as, causando muitos danos � sa�de. A verdade � que, mesmo clich�, “a preven��o � o melhor rem�dio” e vale muito ser seguida. As arboviroses s�o doen�as causadas por picadas de insetos e, por exemplo, justamente, s�o as que mais requerem cuidados neste per�odo quente e chuvoso. A crescente prolifera��o do mosquito transmissor do Aedes aegypti favorece a ocorr�ncia de dengue, chikungunya e zica. Conforme o Minist�rio da Sa�de, Minas Gerais tem grande probabilidade de surtos, pois j� s�o 353 munic�pios em situa��o de alerta ou risco.
As tr�s doen�as t�m sintomas comuns como febre, mal-estar, falta de apetite, dores no corpo e nas articula��es, podendo ser autolimitadas e os sintomas desaparecerem em alguns dias, ou evolu�rem para formas mais cr�nicas e graves, sendo diferentes entre si. A dengue, por exemplo, tem as hemorragias como sua forma mais severa que leva a �bito por choque hipovol�mico e hemorragia. A chikungunya apresenta as mais diversas manifesta��es articulares, como dores e incha�os, podendo ser incapacitantes e durar anos, demandando longos tratamentos com medicamentos e fisioterapias. A zica permite a transmiss�o intra�tero do v�rus materno para o feto, levando � microcefalia.
O Minist�rio da Sa�de divulgou os n�meros das notifica��es at� 3 de dezembro e a dengue tem 241.664 casos, mais de 9 mil casos a mais em rela��o a 2017; a chikungunya com mais de 84 mil pessoas notificadas; e a zika com pouco mais de 8 mil diagn�sticos. Apesar de os n�meros apresentarem certa redu��o, vale lembrar que os criadouros do mosquito s�o cole��es de �gua dentro das casas ou no entorno, sendo chamados de “peridomiciliares”. O ciclo de vida dura cerca de 60 dias e tem relatos da possibilidade de infectar at� cinco pessoas diariamente, sendo mais um motivo para a popula��o ficar atenta aos cuidados necess�rios com atitudes que evitem a prolifera��o e a propaga��o das doen�as transmitidas.
� de extrema import�ncia a conscientiza��o sobre essas doen�as emergentes e a necessidade de eliminar os focos de criadouros. Tamb�m � bom compreender que somente o governo sozinho n�o ter� condi��es de reduzir a incid�ncia dos mosquitos, devido � popula��o nas grandes cidades. As pessoas devem se unir em uma a��o cidad� para evitar criadouros de �gua, seja em pneus, vasos de plantas, telhas que ret�m �gua, enfim, em qualquer dispositivo que armazene �gua, visando impedir a prolifera��o do mosquito.
Ao apresentar dois ou mais sintomas, a pessoa deve procurar imediatamente um pronto-atendimento, pois, quando tratada no in�cio, � poss�vel garantir um �timo progn�stico e controlar com medidas relativamente simples, como hidrata��o, repouso e analg�sicos, entre outras a��es. � crucial ressaltar que, em hip�tese alguma, as pessoas devem se automedicar.
