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Estado de Minas

Cuidados paliativos e sobrevida

� uma quest�o de refletir sobre a vida e viver com qualidade


25/03/2022 04:00


Annamaria Massahud 
Rodrigues dos Santos 
Presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional Minas Gerais

N�o � suficiente separar apenas um dia mundial para discutir sobre o c�ncer. Deve-se manter o alerta sobre as novas perspectivas no enfrentamento � doen�a, que tem sua incid�ncia (casos novos de c�ncer ao ano) em crescimento, tendo-se em vista o crescimento da popula��o e da sua maior expectativa de vida. A evolu��o no diagn�stico e no tratamento dos diferentes tipos de tumores propicia uma nova perspectiva para combate � patologia, permitindo que os pacientes oncol�gicos vivam mais e melhor. A identifica��o precoce, os novos medicamentos e a cirurgia minimamente invasiva, entre outros avan�os cient�ficos, fortaleceram o arsenal terap�utico, ampliando a sobrevida e o bem-estar de quem recebe o diagn�stico de c�ncer.
 
Al�m da evolu��o de exames, como, por exemplo, mamografia contrastada, tomoss�ntese e resson�ncia magn�tica para detectar o c�ncer com suas caracter�sticas estruturais e funcionais, diversas outras a��es facilitam a identifica��o e o tratamento de pacientes portadores e sobreviventes � doen�a. O estreitamento de v�nculos entre pacientes, familiares e amigos durante os cuidados favorece o seguimento e o processo de cura. Perceber que o foco n�o deve ser apenas na doen�a em si, mas tamb�m na melhoria da qualidade de vida, incluindo os aspectos emocionais e as rela��es humanas.
 
Os cuidados paliativos, por exemplo, ganham espa�o como assist�ncia de toda uma equipe multidisciplinar, focando em propiciar bem-estar ao paciente. Desse modo, o processo para um dos est�gios de c�ncer de mama, considerado sem cura, como o metast�tico, � aliviar ou evitar sintomas, como dor e ansiedade. � uma quest�o de refletir sobre a vida e viver com qualidade. A boa medicina propicia conforto, mesmo quando n�o existe cura.
 
Os profissionais compreendem, cada vez mais, a import�ncia desse conceito ao considerar os cuidados como parte do processo oncol�gico. Outros profissionais, como psic�logos, tamb�m se inserem neste processo, paulatinamente. O m�dico deve estar preparado para ajudar a pessoa como um todo, refor�ando os benef�cios com os cuidados paliativos. Observa-se a necessidade da integra��o das demandas psicol�gicas e sociais do paciente ao tratamento da doen�a, medicamentoso ou cir�rgico.
Obviamente, n�o se trata de ser uma alternativa � “terminalidade da vida”, mas, ao contr�rio, � preciso iniciar os cuidados paliativos precocemente. A Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), em conceito definido em 1990 e atualizado em 2002, define que os “cuidados paliativos consistem na assist�ncia promovida por uma equipe multidisciplinar que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e de seus familiares, diante de uma doen�a que ameace a vida, por meio da preven��o e al�vio do sofrimento, por meio de identifica��o precoce, avalia��o correta e tratamento de dor e demais sintomas f�sicos, sociais, psicol�gicos ou espirituais” (WHO, 2002).
 
� preciso incluir esses cuidados, principalmente entre portadores de c�ncer, at� mesmo antes de sua fase avan�ada, como cuidados de suporte, visando � preven��o de recidivas, reabilita��o e controle de sintomas. Atividade f�sica regular e alimenta��o saud�vel, associadas a controle de outras doen�as cr�nicas do indiv�duo, bem como de acolhida de seus aspectos psicol�gicos e espirituais, s�o recomendadas para melhorar qualidade de vida individual e coletiva.


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